Correio dos Campos

Justiça concede habeas corpus para Patricia Manchenho e ela poderá responder processo em liberdade

7 de fevereiro de 2020 às 17:16

REDAÇÃO/Correio dos Campos – A justiça concedeu nessa tarde um habeas corpus para Patrícia Manchenho, que foi indiciada pela morte do professor Lucas Ferreira de Oliveira, 39 anos.

Patrícia deve sair a qualquer momento da cadeia pública de Ponta Grossa e poderá responder o processo em liberdade. De acordo com o delegado, Maurício Souza, que acompanha o caso, a justiça entendeu que não há motivos para a mulher permanecer presa preventivamente nesse momento.

A Polícia Civil informou que ainda procura os dois homens que são apontados por Patrícia como os assassinos do professor. Márcio Rodrigues e Emerson Ferreira ainda não foram localizados pelas forças policiais. Quem souber de pistas dos homens pode denunciar na Polícia Militar ou Civil.

Investigação

A ex-mulher do professor que foi encontrado morto após desaparecer, em Ponta Grossa, foi indiciada por homicídio duplamente qualificado, segundo a Polícia Civil.

Lucas Ferreira de Oliveira, 39 anos, desapareceu no dia 15 de dezembro. Ele morava em São Paulo e estava em Ponta Grossa para visitar o filho, segundo a polícia. A ex-mulher, Patrícia Bruning Manchenho, dele foi presa cinco dias após o desaparecimento.

Além da suspeita, outros dois homens investigados foram indiciados por envolvimento na morte do professor.

Os dois suspeitos estão foragidos, conforme a investigação. A Polícia Civil pediu à Justiça que converta os mandados de prisão contra os investigados de temporários para preventivos.

Além de homicídio duplamente qualificado, os investigados também irão responder por furto qualificado, conforme a polícia, por terem utilizado cartões de banco da vítima.

O caso
O professor Lucas Ferreira de Oliveira foi para Ponta Grossa com a noiva e familiares para visitar o filho, que mora na cidade.

A Polícia Civil informou que ele desapareceu no dia 15 de dezembro, após sair para buscar a criança na casa da ex-mulher dele.

Após a prisão, Patrícia Bruning Manchenho afirmou que o homem estava morto. Ela disse à polícia que foi ameaçada para atrair o professor para que ele fosse morto.

Um dia após o desaparecimento do professor, a ex-mulher de Lucas registrou um Boletim de Ocorrência contra o professor por ameaça. Segundo a polícia, a suspeita fez isso para despistar o que aconteceu.

O corpo do professor foi encontrado em avançado estado de decomposição no dia 22 de dezembro de 2019, em uma chácara no bairro Colônia Dona Luíza.

Um exame feito pelo Instituto Médico-Legal (IML) confirmou que o corpo encontrado era do professor. Ele foi sepultado em São Paulo.