Correio dos Campos

Amigos dizem que universitária comprou droga antes de passar mal em festa

18 de fevereiro de 2020 às 08:47
Festival aconteceu no sábado (15), em Curitiba. (Foto: Élcio Branco/RPC)

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) está no início das investigações referente ao caso da estudante universitária Larissa Rodrigues Campos, de 20 anos, que morreu após passar mal em uma festa de música eletrônica no bairro Prado Velho, em Curitiba, na tarde do último sábado (15). As primeiras informações, obtidas pelos amigos da jovem, são de que ela teria comprado droga de uma pessoa desconhecida na entrada da festa.

“Ela estava com um grupo de amigos e, a princípio, o que se relata é que ela teria adquirido drogas na entrada da festa, de uma pessoa desconhecida. Porém, ouvindo mais testemunhas e analisando as câmeras de segurança, vamos descobrir o que aconteceu nesse dia”, disse a delegada Camila Cecconello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A delegada ainda explicou que há relatos de que Larissa teria usado ecstasy. “Ela teria ingerido substância entorpecente, a princípio ecstasy, e isso teria causado um infarto enquanto ela estava na festa. É muito importante também aguardar o laudo de necropsia para saber se a causa da morte foi ou não uma overdose”, explicou.

Larissa teve uma parada cardíaca e chegou a ser levada ao Hospital Cajuru, mas não resistiu.

Em áudio que viralizou no aplicativo WhatsApp, um familiar de Larissa, que se diz tio dela, afirmou que a jovem teria sido envenenada, depois de alguém colocar droga na bebida da estudante. Amigas da vítima também garantem que ela não seria usuária de drogas.

“A família não disse nada a respeito da Larissa usar drogas. Os amigos apenas disseram que houve o uso de drogas na entrada da festa, não detalharam mais informações. Eles serão ouvidos nesta semana”, completou Cecconello.

Fonte: Banda B