Correio dos Campos

Tríduo prepara festa de Senhora Sant’Ana

Bispo celebra na segunda-feira nono ano da dedicação da catedral.
20 de julho de 2018 às 16:34
Nossa Senhora Sant’Ana é a santa padroeira da Catedral de Ponta Grossa. Imagem: Assessoria de Comunicação Diocese de Ponta Grossa

COM ASSESSORIAS – A paróquia Sant’Ana, em Ponta Grossa, vai comemorar, daqui a cinco anos, seus 200 anos. Importante marco histórico da cidade, a igreja é a mãe de todas as igrejas da diocese. É a paróquia da catedral e da padroeira da cidade. O dia da Senhora Sant’Ana, lembrada em 26 de julho, merecerá um tríduo preparatório que começa na próxima segunda-feira (23), às 19 horas, com a celebração do nono ano da dedicação da catedral diocesana. O bispo dom Sergio Arthur Braschi preside a celebração na segunda-feira ao lado do pároco, Antônio Ivan de Campos, e de diversos outros padres.

O tríduo prossegue na terça-feira (24), com uma celebração conduzida por padres dos setores três e quatro. Na quarta-feira, a condução ficará por conta de representantes dos setores um e dois. As celebrações começam sempre às 19 horas. Na quinta-feira, feriado e dia da padroeira, a procissão com a imagem de Senhora Sant’Ana sai da igreja do Rosário às 10 horas em direção à catedral. A procissão será transmitida ao vivo pela rádio Sant’Ana. Ao meio dia, acontece um almoço festivo, com bingo e sorteio de brindes. Entre os prêmios estão diárias em hotéis na ilha do Mel e um final de semana em Foz do Iguaçu, com direito a acompanhante.

Para o pároco, padre Ivan de Campos, trata-se de uma festa importante para a cidade por ser a padroeira, a patrona também cívica da cidade e a padroeira da catedral. “É (a paróquia) referencial para todas as paróquias, que celebram com a catedral. Em especial, as de dentro da cidade, por ser feriado”, comenta, citando que tem se tentado fazer de modo diferente a mesma coisa, referindo-se a programação. “Com mais intensidade, envolvendo mais paróquias. Pouco a pouco, vamos conscientizando outras paróquias que não se trata de uma festa paroquial simplesmente, uma festa concorrente, mas de uma festa que diz respeito a todos, por ser da catedral.

“Em especial, além do dia da padroeira, no primeiro dia do tríduo celebramos sempre o aniversário da dedicação da igreja mãe. É o nono ano este ano. É dado maior acento porque a dedicação de uma igreja é uma coisa muito central, muito importante para vida da própria igreja”, destaca padre Ivan. A procissão, na quinta-feira, pela rua Sant’Ana, reúne centenas de fiéis rezando, cantando e louvando a Deus, lembra o pároco, que não se arrisca em falar em números. “Muitos preferem esperar na igreja. São idosos, doentes, que lotam a catedral na missa solene”.

Padre Ivan ressalta que o dia da padroeira é uma referência da identidade da própria paróquia, da própria cidade. “Quando nos colocamos sob a proteção de um santo não é gratuito. (No caso de Sant’Ana) Há uma relação histórica. A vida de Ponta Grossa começa com tropeiros, fazendas, pioneiros que trazem a imagem a padroeira. É a primeira paróquia dentro da cidade. Estamos indo para 200 anos de paróquia Sant’Ana. Será daqui a cinco anos. O título, a imagem ou mesmo a personalidade de Senhora Sant’Ana, da avó de Jesus, mãe de Nossa Senhora, nos diz respeito e muito. Nos colocar debaixo da proteção da Senhora é muito gostoso, ao mesmo tempo que nos dá uma tranquilidade no nosso caminho de fé e de esperança”.