Autoridades esclarecem demora de quase três meses para sepultamento de jovens assassinadas em Piraí do Sul

DA REDAÇÃO – Além de todo sofrimento pela forma cruel com a qual as jovens Luana Lopes Teles e Cintia Marques da Silva foram assassinadas em fevereiro desse ano, na zona rural de Piraí do Sul, as famílias das duas vítimas tiveram de conviver por um longo período de angústia até a liberação dos corpos para a realização do sepultamento.
Entre a data do assassinato e o enterro das vítimas, foram quase 80 dias de espera até que o Instituto Médico Legal de Ponta Grossa concluísse o trabalho de identificação das garotas que tiveram as cabeças separadas dos corpos depois de serem mortas e abusadas sexualmente.
De acordo com as autoridades policiais, a demora na liberação aconteceu devido a necessidade da realização do exame de DNA nos cadáveres, procedimento que correu em um laboratório localizado em Curitiba e que concentra os exames de todo o Estado.
Segundo a polícia, o exame de DNA é exigido e indispensável toda vez que os casos envolvem situações de decapitação. A medida, dizem as autoridades, é adotada para assegurar que as partes dos corpos sejam enterradas sem o cometimento de qualquer engano.
Como o crime ocorrido em Piraí do Sul resultou na morte das duas vítimas, ambas decapitadas, o trabalho levou ainda mais tempo que o habitual, isso porque a forma utilizada pelos assassinos para cometerem o crime, pouco comum no meio policial, chocou até mesmo as autoridades que trabalharam no caso.