A delegada Aline Manzzato, da Decrisa, explica que a operação começou a partir de uma denúncia. “A população tem colaborado muito com a gente e recebemos uma denúncia a respeito dessa festa. Chegando no local verificamos aproximadamente 150 pessoas aglomeradas em um espaço fechado. Com as informações, conseguimos identificar quem seria a principal organizadora do evento”, disse ela.
As entradas na festa foram cobradas. Mulheres pagaram R$10, enquanto homens pagaram R$ 20. Com a principal responsável pela balada, a polícia encontrou mais de 1000 reais da venda de ingressos.
A festa foi organizada pelo WhatsApp. “Galėra confirmada até o momento!!! para nossa festa amanhã com muita moda boa. Atenção bebida vai ser comprada lá mesmo no Bar !” (sic), diz trecho de mensagem compartilhada pelo aplicativo para divulgar o evento.
“Tô organizando uma social hoje na chácara, vou passar a lista para você e se estiver interessado em ir com algum amigo, pode ficar à vontade”, afirma uma das organizadoras em áudio obtido pela Banda B.
Outra festa
Ainda segundo a delegada, outra festa estaria acontecendo no mesmo local, com a presença de menores de idade. “Estavam ocorrendo duas festas no lugar. O outro evento estava acontecendo em um ambiente separado e ali estavam menores de idade, mas sem a venda de bebidas alcoólicas”, afirmou Manzzato.
Os responsáveis podem responder por associação criminosa, incitação ao crime e infração de medida sanitária preventiva.
Após decreto do Governo do Paraná, por conta da pandemia do novo coronavírus, as casas noturnas no estado não estão funcionando.
Curitiba
Na última sexta-feira (8), uma festa clandestina em uma residência no bairro Campo Comprido, em Curitiba, também virou caso de polícia depois de fotos e vídeos do evento viralizarem nas redes sociais.
A Polícia Civil já identificou três pessoas responsáveis pela promoção da festa. O sócio de uma casa noturna é um dos responsáveis, confirmou a polícia. Eles poderão responder por três crimes – associação criminosa, infração de medida sanitária preventiva e também apologia ao crime. Uma prisão não está descartada durante as investigações.