Correio dos Campos

O Futuro Está na Tomada: como a infraestrutura de carregamento está moldando a mobilidade elétrica no Brasil

Com soluções da Bionova Energia Solar, o futuro da mobilidade elétrica ganha força e protagonismo no país
6 de agosto de 2025 às 10:39
(Imagem: Divulgação)

COM ASSESSORIAS – A eletrificação da mobilidade não é mais uma tendência, é uma realidade que ganha força nas ruas do Brasil. À medida que cresce o número de veículos elétricos (VEs), surge um novo desafio: como garantir a infraestrutura necessária para que esses automóveis rodem com segurança, eficiência e autonomia?

A resposta passa diretamente pelos carregadores veiculares, equipamentos fundamentais nessa transformação energética.

Tipos de Carregadores: A Base Técnica da Nova Mobilidade

O mercado brasileiro conta hoje com três categorias principais de carregadores:

Carga Lenta (AC – 7,4 kW): Utilizada, principalmente, em residências. A recarga completa leva de 6 a 12 horas.

Carga Semi-rápida (AC – 22 kW): Indicada para condomínios, empresas e estacionamentos comerciais. O tempo médio é de 3 a 5 horas.

Carga Rápida (DC – de 30 a 60 kW): Ideal para postos de abastecimento e rodovias, oferecendo recargas em apenas 30 a 45 minutos.

Em mercados mais maduros, como EUA e China, já são utilizados carregadores com potência superior a 300 kW, capazes de abastecer um carro elétrico em menos de 15 minutos.

“A escolha do carregador depende não apenas do tipo de veículo, mas também da estrutura elétrica disponível. Por isso, nossos projetos são sempre personalizados. Levamos em conta viabilidade técnica, segurança e economia para o cliente”, destaca Thiago Tomazoli, diretor geral da Bionova Energia Solar, empresa especializada em soluções energéticas sustentáveis e infraestrutura de carregamento.

Diversidade de Conectores: Uma Realidade Global

Apesar do avanço da tecnologia, ainda não há um padrão universal de conectores para veículos elétricos. No cenário global, destacam-se os modelos CHAdeMo, CCS1, CCS2, Tipo 1, Tipo 2, GB/T e o NACS, este último exclusivo da Tesla.

No Brasil, o mercado caminha para uma padronização prática:

Tipo 2: utilizado majoritariamente em veículos híbridos plug-in.

CCS2: padrão em veículos 100% elétricos, e também presente em híbridos mais avançados, como o GWM Haval.

Mais do que apenas carregar baterias, os carregadores de nova geração são plataformas inteligentes de energia. As principais inovações incluem:

Eficiência energética aprimorada;

Sistemas digitais de pagamento integrados;

Interconexão entre carregadores, formando eletrovias com recarga automatizada.

Instalação Residencial: Segurança em Primeiro Lugar

A instalação de um carregador em residências exige mais do que uma simples tomada reforçada. É necessário o envolvimento de engenheiros eletricistas, elaboração de projeto técnico conforme normas da concessionária de energia e a aplicação de sistemas auxiliares de proteção, como disjuntores e dispositivos de aterramento.

“Para a instalação ser feita com segurança para o cliente, há necessidade de uma equipe especializada, além do projeto feito por engenheiros, seguindo as normas técnicas da concessionária de energia e dos órgãos reguladores. Apesar de muito seguro, todos os carregadores necessitam da instalação de sistemas auxiliares para proteção, para mitigar qualquer tipo de exposição do usuário ao risco ou acidentes” afirma Victor Carvalho, gerente de mercado e produtos da Bionova Energia Solar.

Políticas Públicas: Um Caminho Ainda em Construção

Enquanto nações como Estados Unidos, China e países da União Europeia oferecem incentivos robustos para a aquisição de veículos elétricos e instalação de infraestrutura de recarga, o Brasil ainda caminha lentamente nessa direção. A ausência de subsídios governamentais é apontada como uma das principais barreiras ao crescimento do setor.

“Brasil ainda não está preparado, necessitando de milhares de carregadores em nossas cidades e rodovias, além de ampliação da capacidade energética nas redes de distribuição. Por isso a Bionova tem know how no setor de energias, trazendo soluções mais eficientes para usuários e investidores. Fazemos a conexão entre oferta e demanda, buscando causar o menor impacto financeiro ao investidor e a melhor experiência ao usuário, trazendo segurança e eficiência na operação”, avalia Victor.

Desafios de Infraestrutura e o Papel da Bionova

Segundo estudos do setor, o Brasil precisará de milhares de carregadores públicos e privados para acompanhar o crescimento da frota elétrica nos próximos anos. Além disso, será necessária uma ampliação significativa das redes de distribuição de energia, especialmente em áreas urbanas e rodoviárias.

Nesse contexto, a Bionova se posiciona como uma ponte entre tecnologia, investimento e energia limpa. Atuando com projetos sob medida, a empresa integra investidores, concessionárias e usuários finais, promovendo um ambiente propício para o desenvolvimento sustentável da mobilidade elétrica.

“Criamos um ecossistema de virtudes. O investidor se sente seguro ao aportar seu capital, com retorno bem planejado. A concessionária de energia apoia o processo com agilidade. E o usuário final encontra postos de recarga eficientes, seguros e acessíveis. Nosso compromisso é unir todos esses pontos”, finaliza Thiago Tomazoli, diretor geral Bionova.

Conclusão: O Futuro é Elétrico e Já Começou

A mobilidade elétrica no Brasil ainda enfrenta desafios estruturais, mas a mudança está em curso. Empresas como a Bionova mostram que é possível acelerar esse processo com tecnologia, planejamento e visão estratégica. Mais do que uma questão de inovação, trata-se de uma transformação cultural e ambiental. E, como toda revolução, ela começa com um simples gesto: ligar na tomada.

“Estamos vivendo um ponto de virada. A mobilidade elétrica deixou de ser um conceito distante para se tornar um caminho possível e necessário. A Bionova se posiciona como um agente dessa mudança, porque entendemos que inovação só faz sentido quando está conectada à realidade das pessoas. O futuro não chega sozinho, ele precisa ser construído, passo a passo, com responsabilidade e visão. E às vezes, tudo começa com um ato simples: escolher uma alternativa mais limpa para se mover”, destaca o presidente da Bionova, José Berta.