Auxiliadora ordenará um filho da comunidade

COM ASSESSORIAS – Em pleno Ano Vocacional, a Comunidade São João Bosco, a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora e a Congregação Salesiana ganham um presente neste sábado (10). Será ordenado presbítero o diácono Diego da Silva, às 18 horas, na igreja matriz, em celebração presidida pelo bispo emérito de Tubarão (SC), Dom Hilário Moser, um bispo salesiano, que é muito próximo do futuro sacerdote. A ordenação marca os 50 anos de fundação da Capela São João Bosco, que fica na Vila Marina, comunidade onde o diácono nasceu, cresceu e recebeu todos os sacramentos, e, onde ainda moram seus pais, Maria do Rocio e Dário Silva.
Nesses dias que antecedem a ordenação, aconteceu ontem (7) o primeiro dia do tríduo, na Comunidade Nossa Senhora Aparecida, no Núcleo 31 de Março. O tema escolhido para a reflexão foi uma frase de Santo Inácio de Loyola que diz ‘Em tudo, amar e servir’, lema da ordenação de Silva. Nesta quinta-feira, às 19h30, na celebração, na matriz, acontecerá a benção das vestes e objetos do novo presbítero. O tema será ‘Vocação e vida salesiana’. Amanhã, também às 19h30, a missa será na Capela Dom Bosco, sua comunidade de origem, quando será refletido sobre a ‘Juventude salesiana’. “Gostaria que todos estivessem em sintonia comigo nesses dias de preparo e na celebração. Quem não puder acompanhar lá, na igreja, que vivencie pelas redes sociais esse momento único na vida da Inspetoria”, convida Diego Silva.
O pároco da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, padre José Sávio Mariano, lembra que Silva pertence à Comunidade São João Bosco, que comemora 50 anos de fundação. “Ele trabalhou na comunidade, assessorando os grupos de coroinhas e foi fazer uma experiência vocacional em Curitiba, acompanhado pelo falecido padre Woldinei (Júnior de Souza). Chegou a ir para o seminário, onde fez toda a caminhada na formação salesiana. É um grande presente para a comunidade dele, nesse cinquentenário, para a paróquia e para a congregação”, comenta o pároco. Padre Sávio cita que o bispo ordenante, Dom Hilário Moser, será um bispo salesiano que mora na casa inspetorial, em São Paulo. “Ele tem ordenado muitos padres que passam pela Teologia, em São Paulo e o conhecem. Fica muito próximo dos jovens, que fazem amizade muito grande com ele. Diego fez amizade com o bispo, por isso ele virá celebrar”, justifica o padre, afirmando que a celebração foi autorizada já por Dom Sergio Arthur Braschi.
Destacando a vigência do Ano Vocacional no Brasil, iniciado em 20 de novembro e que segue até dia 26 de novembro de 2023, padre Sávio ressalta a importância da Pastoral Vocacional. “É preciso a assessoria e o acompanhamento da juventude porque os jovens se não forem bem acompanhados nesse critério vocacional, fica muito difícil se manterem. Deve-se possibilitar desde esse acompanhamento junto a família, do jovem que está no seminário ou no convento, no caso das meninas. Às vezes, vem alguns falar que querem ser padre ou irmã e a gente não sabe a quem recorrer. Daí a importância de ter o Serviço de Animação Vocacional em todas as paróquias. Pessoas que tenham jeito para trabalhar com os jovens, gostem deles, saibam falar a linguagem do jovem. Psicólogos, professores e pessoas que gostem de rezar, porque para termos vocação é preciso muita oração. É importante esse acompanhamento vocacional não só por parte dos padres e religiosos, mas também dos leigos, pais e mães de família. É importante (ter) uma equipe ativa, funcionando na comunidade”, argumenta padre Sávio.
Cláudia Hurla Delfino integra a Pastoral Vocacional da Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. “O incentivo e o despertar da vocação é um processo que se inicia desde a Catequese, como aconteceu na vida do diácono Diego. Depois, o convite para participar dos serviços do altar, como coroinha, a animação juvenil com o grupo de adolescentes e jovens e a orientação e acompanhamento de um sacerdote. A Pastoral Vocacional tem uma grande importância na Igreja em incentivar todas as pastorais e movimentos no fazer despertar no coração dos jovens a vocação, tanto sacerdotal como religiosa”, enfatiza. Cláudia, que é prima em segundo grau por parte de pai do diácono, lembra o grande peso que foi no discernimento do futuro sacerdote a convivência com padre Woldinei. “Ele foi a inspiração do diácono Diego”, garante. O padre faleceu em 2 de janeiro de 2011, depois de problemas de saúde, aos 30 anos.
O diácono ainda estava em São Paulo nesta quinta-feira. Deveria chegar a Ponta Grossa à noite, ou, na sexta-feira pela manhã.