Correio dos Campos

Tibagi declara situação de emergência devido às chuvas

Município calcula que prejuízos chegam a R$ 384 mil.
31 de janeiro de 2018 às 17:29

IMPRENSA/Tibagi – A Prefeitura de Tibagi decretou situação de emergência devido à grande incidência de chuvas desde o final do ano passado. O decreto foi assinado pela prefeita em exercício, Helynez Santos Ribas, publicado e homologado pelo Estado nesta segunda-feira (29). Com a medida, o executivo espera receber recursos dos governos estadual e federal para que possa investir na recuperação das estradas e locais que foram atingidos. Segundo o levantamento feito pela Prefeitura, em parceria com uma equipe técnica da Defesa Civil Estadual, os prejuízos chegam a R$ 384 mil. O comandante do Corpo de Bombeiros de Telêmaco Borba, Eduardo José Slomp Aguiar, esteve em Tibagi para acompanhar o trabalho, que foi finalizado no sábado (27) à noite. “É preciso esses passos técnicos para que se comprove a situação de emergência para que no futuro venha algum recurso do Estado ou da União para fazer a reparação dos anos. O cálculo é feito economicamente, é pela porcentagem dos prejuízos em relação ao produto interno bruto. Se atingir esse limite daí é passível que o Estado ou a União repassem verba ao município de Tibagi”, informou.

A prefeita em exercício elogiou a vinda da equipe técnica da Defesa Civil Estadual, composta pelo Cabo Sanderson Binhara e Soldado Silvio Rodrigo R. A. Correia e destacou o importante trabalho desenvolvido por eles, em parceria com as equipes da Prefeitura. “Reunimos esforços para conseguirmos homologar o decreto. Tibagi sofre com as conseqüências das chuvas e não poderíamos ficar de braços cruzados. Fomos atrás dos recursos e agora é esperar que sejamos atendidos para que possamos dar continuidade aos trabalhos de recuperação”, certifica.

Recuperação – O secretário municipal de Administração e Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil, Rubens Eugenio Leonardi, garantiu que alguns trechos já estão sendo recuperados, mas adiantou que o município não tem como arcar com todas as despesas. “Vamos ter um custo muito alto para recuperação, cascalho, óleo diesel, vamos ter de locar máquinas, caminhões, porque não vamos dar conta com os nossos equipamentos. Já iniciamos a recuperação em alguns trechos. É um trabalho para meses”, antecipou. Ele também comentou sobre a Rodovia Transbrasiliana, que está interditada devido ao deslizamento que ocorreu no quilômetro 240, no último dia 17. A estrada foi interditada pela Polícia Federal entre os quilômetros 206 e 243, e um dos desvios possíveis, é pelo Distrito de Alto do Amparo, que possui calçamento poliédrico e estaria sendo sobrecarregado devido tráfego intenso de caminhões desde a interdição.

“O caso da Transbrasiliana é grave e está prejudicando o calçamento de Alto do Amparo. Com a queda da pista, os veículos estão desviando pela localidade, e isso, daqui a pouco vai deixar nossa estrada intransitável por causa do tráfego pesado dos caminhões. Vamos ter prejuízos se a situação não for amenizada. A responsabilidade de recuperação da Transbrasiliana é federal e eles já nos afirmaram que o prazo é de pelo menos seis meses para finalizar os trabalhos”, afirmou o secretário.