Junho Branco – Palestra lota auditório da SEMEC
Desde o início da semana passada alunos de todas as escolas do município, sede e interior, estaduais e municipais, estão recebendo palestra sobre Prevenção às Drogas, em alusão ao Junho Branco e ao Dia Mundial de Combate às Drogas, comemorado nesta segunda-feira (26). O auditório da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (SEMEC) lotou na manhã desta terça-feira (27) com mais de 200 alunos do Colégio Estadual Leopoldina Pedroso, que vieram assistir à palestra. O encerramento será nesta quarta-feira (28), no Colégio Estadual Irênio Moreira do Nascimento.
Segundo o palestrante, o professor, terapeuta conselheiro especialista na área de dependência química e representante do grupo Vida Nova, do Narcóticos Anônimos de Tibagi, Osvaldo Maia Filho, o resultado tem sido muito positivo mas, considera imprescindível o combate mais efetivo ao uso da maconha. “O retorno está sendo maravilhoso, mas com relato muitos difíceis de jovens e crianças. Está cada vez mais freqüente o uso de drogas na escola e é preciso debater muito o uso da maconha. A maconha para eles é uma droga considerada leve, que não tem perigo, porque é uma erva natural. Mas, é completamente ao contrário. A maconha é uma droga pesada e literalmente a porta de entrada para outras drogas. Temos que lutar contra mesmo, a maconha é muito perigosa”, alertou.
O aluno Vinícius Orza, 12 anos, disse que a palestra foi muito importante para sanar dúvidas e mostrar a realidade do usuário. “Achei interessante para os jovens saberem o que são as drogas de verdade. Essa palestra mostra melhor como tudo funciona e o filme é muito bom para que as pessoas saibam como é difícil esse mundo das drogas”, opinou.
A secretaria da SEMEC, Ana Elis Gomes, acredita que a iniciativa pode contribuir para a diminuição dos casos de consumo de drogas e melhorar o ambiente familiar. “Nossos jovens precisam ser confrontados com a realidade e conhecer profundamente os males causados pelo uso e inserção das drogas no ambiente escolar e até mesmo familiar. É a forma que encontramos de tentar reverter essa situação”, afirmou.
Fotos: João Pedro Agostinho
