Correio dos Campos

Klabin inicia transporte de madeira da Unidade Monte Alegre com caminhão tritrem

Com a utilização desse modelo, que tem maior capacidade, a companhia deve reduzir o número de caminhões nas rodovias
18 de julho de 2019 às 17:52
(Reprodução/Internet)

COM ASSESSORIAS – Em busca de novas tecnologias no transporte de madeira com maior eficiência e redução do consumo de combustíveis fósseis, a Klabin iniciou o transporte de madeira utilizando carretas tipo tritrem. Por se tratar de uma nova modalidade dentro das operações da Klabin no Paraná, este ano, cerca de 10% de todo o transporte de madeira para abastecimento da Unidade Monte Alegre será feito por essa modalidade.

O tritrem é um caminhão que possui três composições de semirreboque, em que é possível carregar mais madeira comparado ao modelo bitrem, mantendo a mesma distribuição de peso por eixo. Com maior volume de madeira transportado por viagem, estima-se a redução de 25% no número de caminhões circulando nas rodovias. “Mais eficiência no transporte resulta em menor consumo de insumos como óleo diesel e pneus, contribuindo diretamente para a redução na emissão de gás carbônico na atmosfera”, destacou o gerente Florestal da Klabin, Darlon Orlamunder de Souza.

Para colocar o projeto em prática, a Klabin solicitou a autorização do DER-PR (Departamento de Estradas e Rodagem do Paraná) e DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) para a circulação dos caminhões tritrem nas rodovias estaduais e federais. A liberação leva em conta a capacidade de tráfego e carga da via, além de acessos e segurança da comunidade. Na primeira etapa da operação, os veículos somente poderão circular do nascer ao pôr do sol, nas rodovias estaduais e federais de pista simples, onde a Klabin possui liberação.

De acordo com Darlon, o limite de carga e o comprimento total do equipamento são os fatores que determinam se uma rodovia pode receber esse modelo de carreta. “Antes de obtermos as autorizações para trafegar pelas rodovias, todos esses pontos foram observados pelo DER e o DNIT, com o objetivo de garantir que a rodovia não seja prejudicada. Sabemos que com menos caminhões rodando, a expectativa é que a vida útil do asfalto aumente”, salientou.

Para explicar a mudança e as vantagens desse projeto, antes do início das operações, a Klabin realizou reuniões com as comunidades rurais impactadas e também com os Poderes Executivo e Legislativo das cidades por onde os caminhões irão passar. Somente após o alinhamento com as partes envolvidas a companhia iniciou os testes e, posteriormente, a operação.