Projeto Jardins de Mel já está presente em 8 CMEIs e Escolas
COM ASSESSORIAS – A prefeita Elizabeth Schmidt realizou, nesta quinta-feira (25), o lançamento de mais uma unidade do projeto Jardins de Mel, realizado pela Secretaria Municipal de Educação dentro do programa Sinapses Criativas – que reúne as ações inovadoras da Rede Municipal de Ensino. Desta vez, as colmeias da espécie mandaçaia, nativas e sem ferrão, foram instaladas na Escola Municipal Prefeito Heitor Ditzel, na Vila Dal Col.
A espécie de abelha que agora faz parte do cotidiano de estudo das crianças é uma grande produtora de mel e atua como agente polinizadora essencial para o meio ambiente, refletindo na produção de alimentos e flores da região. Elas também vão contribuir para o aprendizado dos estudantes em várias dimensões, em atividades realizadas pelas professoras da escola.
O destaque da prefeita Elizabeth foi para o crescimento do projeto. Os meliponários já estão instalados em 16 locais da cidade, sendo a Heitor a oitava unidade escolar. “A cada novo CMEI e Escola em que fazemos o lançamento dos Jardins de Mel, percebemos o quanto as crianças estão felizes estudando sobre as abelhas, as colmeias e tudo o que diz respeito a elas. É uma ideia realmente transformadora para a vida das escolas porque, a partir dela, desenvolvem-se muitos novos conhecimentos e atividades que cativam os estudantes e também as suas famílias”, elogia a prefeita.
O projeto da educação municipal, ao mesmo tempo, coloca em prática a Lei Municipal Poliniza PG, que incentiva a produção de mel para induzir a polinização e a manutenção de um meio ambiente saudável, com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento.
Para a secretária de Educação, professora Simone Pereira Neves, a expansão do projeto reflete o compromisso das equipes gestoras e professores com o aprendizado. “São profissionais que encontram no projeto novas formas de motivar seus alunos e alunas a conhecerem as espécies, compreendendo a dinâmica do meio ambiente e oferecendo um aprendizado transversal, que perpassa vários componentes curriculares. Além disso, entra o respeito à vida, o comprometimento com a natureza e inúmeras abordagens possíveis a partir desta ação inovadora”, comenta.
Abelhinhas de todo o país
Adalgisa Yunes de Lima é mãe da aluna Taís Nicole, do segundo ano. A família é de Barcarena, no Pará, e chegou há pouco mais de um mês em Ponta Grossa. Ela conta que foi muito bem recebida na cidade e que está encantada com a escola. “O pessoal daqui me abraçou, ajudou e nem tenho palavras para agradecer. Minha filha está aprendendo muito bem, o que não aprendeu na nossa cidade ela está aprendendo agora”, elogia. “Quando minha filha falou para mim que estão fazendo o projeto da abelhinha, eu me apaixonei, porque lá em nossa cidade a gente também cuida dessas coisas, morávamos em fazenda. Quando ela me falou, eu já acolhi a ideia e fiz questão de vir conhecer na escola”, conta a mãe.
A professora Lucimara Ferreira Ribeiro coordena o projeto na Escola Heitor. “Desde o momento em que foi feita a proposta, abraçamos a ideia. Teremos leituras, pesquisas em casa, maquetes, estaremos presentes no jardim com as nossas novas moradoras e visando o crescimento da comunidade. As abelhas nos ensinam muita coisa, sobre a polinização, a preservação da natureza, alimentação humana, o mel e também que um dos seus inimigos é o homem, devido aos agrotóxicos. Teremos pesquisas envolvendo alunos e pais, o que só tende a desenvolver ainda mais as habilidades das crianças”, relata a professora.