Correio dos Campos

Pesquisa da ACIPG traça perfil do associado

Estudo demonstrou cenário otimista para retomada pós-pandemia
20 de maio de 2020 às 17:53
(Divulgação/ACIPG)

COM ASSESSORIAS – No final do mês de abril e início de maio, a Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) uma pesquisa com o objetivo de atualizar a base cadastral de associados, os impactos da covid-19 nos negócios, bem como a aceitação das iniciativas da instituição perante a crise gerada pela pandemia.

A pesquisa descobriu que 40% dos associados são do setor de serviços, 33% do comércio varejista, 9% do comércio atacadista, como também 9% da indústria. Já a construção civil conta com 3%, seguido pelos bares e restaurantes com 2%, juntamente com transporte de pessoas. Eventos e terceiro setor são 1% dos associados.

Considerando os decretos governamentais, 52% se declararam como negócios essenciais. Destes, 45% são microempresas, 30% empresas de pequeno porte, 15% empresas de médio porte e 6% empresas de médio porte e 3% microempresa individual. Quanto ao cenário antes da pandemia, 51% consideravam seus negócios como bons e com leve melhora, 32% satisfatório, 15% com ótimo e com grande melhora, e ainda 2% consideraram seus negócios ruins e piorando.

Em relação aos impactos da pandemia, 21% tiveram 40% de redução na receita, 19% mantiveram, 17% registraram queda de 80%, se repetindo a porcentagem para os aqueles que tiveram queda de 60%. Além destes, 16% registraram queda de 20% e 6% afirmaram ter queda de 100% na receita.

Das empresas que desligaram, foi registrada uma média de desligamento de 4,2 funcionários por empresa. Totalizando 96 empresas que já demitiram e 403 funcionários efetivos desligados. O entanto, em um universo de 413 questionários respondidos, 76% afirmaram não ter demitido.

A notícia boa é que 45% das empresas afirmaram conseguir implementar um plano de atendimento diferenciado ou um novo formato de produto ou serviço, durante a pandemia. Dos restantes, 44% disseram que não, mas 11% contaram que parcialmente conseguiram se reinventar na crise.

Considerando estes fatores, o cenário é otimista em relação demora para a retomada completa do seu negócio, após a retomada da normalidade. Entre os participantes, 36% afirmaram que conseguiriam em um prazo de 1 a 3 meses, 27% de 4 a 6 meses, mais de 6 meses foram 23% dos respondentes e 14% foram aqueles que acreditam que a recuperação completa demorará mais de um ano.

O diretor de Comunicação e Marketing, Athos Sá, entende que a pesquisa demonstrou que os empresários ainda estão tendo dificuldades de se adaptar a este novo formato de venda, considerando o momento em que o país está passando. Para ele, mais do que nunca, a instituição está buscando soluções para auxiliar o empresário ponta-grossense. “A ACIPG está trabalhando em uma plataforma on-line de vendas para os associados, como também trará programas de transformação digital para readequação dos empresários a esta nova realidade”, finaliza o diretor.