Correio dos Campos

Reforço no sistema elétrico transformará PG em hub de energia

18 de fevereiro de 2020 às 17:22
(Divulgação/ACIPG)

COM ASSESSORIAS – A Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) recebeu na reunião da Diretoria desta semana a presença de Lucas José Oliveira, coordenador de obras da Tabocas Participações e Empreendimentos S.A., prestadora de serviço da Engie Brazil que foi a empresa vencedora do leilão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e é a responsável pelo projeto.

Oliveira conta que o Projeto Gralha Azul foi batizado em homenagem ao símbolo do Paraná, sendo esse o primeiro projeto de linhas de transmissão da Engie no Brasil. A Engie é uma estatal francesa e uma das maiores do ramo no mundo, que tem expertise em geração e agora entra no ramo de transmissão. “É um projeto de reforço do sistema elétrico no estado do Paraná, exclusivamente, atendendo as necessidades da indústria”, relata o coordenador, que salienta que a Tabocas é responsável por 17% das redes de transmissão construídas no país.

De acordo com Oliveira, ao todo, serão mais de 1 mil quilômetros de linhas de transmissão que percorrerão 26 municípios paranaenses e gerarão de mais de 3 mil empregos diretos na região durante uma fase de construção, além de movimentar mais de R $ 2 bilhões em investimentos. “Ponta Grossa será um hub, um distribuidor de energia. Serão construídas 10 Subestações, sendo cinco implantações e cinco ampliações. A ligação entre elas totaliza mil quilômetros e as obras devem se estender por 23 meses”, aponta

O coordenador da Tabocas que garante que após a conclusão da obra, será uma nova era de suprimento de energia no Paraná e que as obras movimentarão a economia da região, considerando que 30% da folha de pagamento fica na cidade em que a empresa estiver instalada. “Parte da mão de obra é especializada e estes não se encontram aqui. Porém, outras funções como motorista, técnico, servente, operadores, iremos buscar na região”, relata Oliveira, que além de prestigiar a mão de obra local, são diminuídos os custos com alojamento.

O presidente da ACIPG, Douglas Taques Fonseca, deu as boas-vindas para a empresa e ressaltou que é o papel da instituição apoiar investimentos em nossa região. “O Brasil precisa investir mais em infraestrutura, para garantir ser sustentável. Além de desenvolvimento, concluídas as obras, com esta transformação asseguramos o fortalecimento dos setores produtivos dos Campos Gerais”, finaliza Fonseca.