Correio dos Campos

Novas formas de financiamento foram tema de palestra para construtores

Gerente da CEF explicou vantagens e detalhes da modalidade anunciada pelo Governo
29 de agosto de 2019 às 16:20
(Foto: Rafael Kondlatsch/APC)

COM ASSESSORIAS – O gerente Regional da Construção Civil da Caixa Econômica Federal, Delcio Bevilaqua, palestrou aos membros da Associação Paranaense de Construtores (APC) na manhã desta quinta-feira (29). O tema do evento foi as novas formas de financiamento imobiliário, anunciadas recentemente pela instituição.

A reunião, realizada na sede da ACIPG, foi solicitada pela diretoria da APC com objetivo de trazer informações aos empresários sobre alternativas de crédito que possam ser oferecidas para aquecer o mercado em Ponta Grossa. “Nós temos a responsabilidade de explicar para nossos clientes os benefícios e os riscos de cada uma das modalidades de financiamento. Por isso estamos comprometidos em buscar essas informações para nossos associados e ninguém melhor que o próprio pessoal da Caixa para trazer esse conhecimento”, explica o presidente da APC, Gabriel Stallbaum.

Bevilaqua preparou uma apresentação sobre o Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE), com foco na nova modalidade destinada principalmente para a compra de imóveis. Por meio de tabelas e gráficos o gerente apresentou as diferenças do modelo atual, que tem variação pela TR, e da nova proposta, que tem correção pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPCA) e por ser mais atrativo ao mercado financeiro consegue disponibilizar taxas iniciais mais baixas e para pessoas com diversos perfis de renda. “O novo sistema possibilita o acesso de mais pessoas ao financiamento de imóveis. O Brasil tem um potencial enorme para crescimento e acreditamos que podemos mudar o mercado imobiliário porque a construção civil não pode parar”, aponta.

Atualmente a Caixa Econômica Federal concentra aproximadamente 60% dos créditos habitacionais. “A Caixa é a principal instituição de financiamento imobiliário no país e antecipa movimentos desse mercado”, declara Bevilaqua, lembrando que a nova modalidade não substitui as demais formas de financiamento, mas abre uma nova possibilidade tanto para as instituições quanto para