Correio dos Campos

Prefeitura antecipa pagamento do 13º salário para julho

A antecipação foi formalizada pela administração em ofício enviado ao Sindiserv, juntamente com a proposta de reposição salarial para 2019.
19 de junho de 2019 às 18:13

IMPRENSA/Ponta Grossa – A Prefeitura de Ponta Grossa vai antecipar para o mês de julho o pagamento da primeira parcela do 13º salário aos cerca de 8.300 servidores, totalizando a soma de R$ 12 milhões. O pagamento antecipado desse benefício será possível devido a valores provisionados pela Prefeitura desde janeiro deste ano, especificamente para este fim, juntamente com economia realizada no orçamento da Câmara de Vereadores. A antecipação foi formalizada pela administração em ofício enviado ao Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Ponta Grossa (Sindiserv), juntamente com a proposta de reposição salarial para 2019.

“Conforme já é de conhecimento do Sindicato sobre a situação atual da Prefeitura em relação aos gastos com pessoal, a proposta para este ano está dentro da realidade atual do Município, uma reposição com responsabilidade, para não enfrentarmos situações críticas como outras Prefeituras, cujos pagamentos estão atrasados. Estamos propondo uma reposição de 4,95% a partir de 1º de outubro de 2019, além da liberação da primeira parcela do 13º salário na primeira quinzena de julho”, detalha o secretário de Administração e Recursos Humanos, Ricardo Linhares.

Este será o terceiro ano seguido que a gestão realiza a antecipação da primeira parcela do 13º salário, com provisionamentos realizados ao longo dos primeiros meses do ano. “O Município vive um momento de revisão das prioridades em seu orçamento, de contingenciamento de despesas, mas o compromisso com a folha de pagamento é uma das prioridades da gestão, que vem realizando o pagamento rigorosamente em dia desde 2013, mesmo diante de altos índices de inadimplência e outras dificuldades orçamentárias enfrentadas pela Prefeitura. Com a antecipação do 13º, teremos mais fôlego para as despesas de final do ano, quando o orçamento é menor”, aponta o secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski.