Correio dos Campos

Orquestra Sinfônica de Ponta Grossa abre temporada de 2019 no próximo sábado

26 de fevereiro de 2019 às 11:20
(Divulgação/PMPG)

Luana Caroline Nascimento/Ponta Grossa – A Prefeitura de Ponta Grossa abre no próximo sábado, 02 de março, a Temporada 2019 da Orquestra Sinfônica Cidade de Ponta Grossa (OSPG). O primeiro concerto do ano será no Cine-Teatro Ópera, com ingressos antecipados à venda no Conservatório Maestro Paulino a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia). A regência será do maestro Rafael Rauski. O repertório da noite será em torno da obra do compositor finlandês Jean Siberius.

A OSPG atualmente é composta por 50 músicos, divididos entre os quatro naipes, que recebem uma bolsa de estudos para possibilitar seu aprimoramento técnico e artístico. Mantida pela Prefeitura de Ponta Grossa e administrada pela Fundação Municipal de Cultura, a Orquestra alcançou um público superior a 4.500 pessoas em 2018, em concertos em igrejas, praças e teatros.

“Ponta Grossa é uma das únicas cidades do Brasil que tem seguido com o compromisso de manter na ativa uma orquestra financiada pela Prefeitura, além do Coro, da Banda Lyra e do Grupo de Teatro. Isso deve ser motivo de orgulho para os ponta-grossenses, pois temos nos consolidado cada vez mais como um verdadeiro polo de conhecimento”, destaca o presidente da Fundação de Cultura, Fernando Durante.

História

Jean Siberius estudou em Helsinque a partir de 1886, com Wegelius. Em 1889, foi para Berlim a fim de continuar seus estudos de composição com Becker. Voltou a Helsinque em 1891 e, imediatamente, deixou sua marca com a sinfonia coral ‘Kullervo’, embora tenha precisado mais de uma década para firmar um estilo totalmente consistente e fugir à poderosa influência de Tchaikovsky. Estágios importantes desse percurso foram marcados pela suíte ‘Karelia’, o grupo de quatro poemas sinfônicos sobre o herói lendário Lemminkäinen (incluindo o cisne de ‘Tuonela’), a imponente ‘Finlândia’ e as duas primeiras sinfonias.

Como sugerem estes títulos, Sibelius foi estimulado pelo movimento nacionalista finlandês (até 1917 a Finlândia era um grande ducado do império russo), por suas leituras da mitologia finlandesa (Kullervo e Lemminkäinen são ambos personagens do Kalevala, que também seria fonte de temas para poemas sinfônicos posteriores) e, em certo grau, pela música folclórica da Carélia.