Correio dos Campos

Polícia Civil de PG elucida homicídio em poucas horas; principal suspeito foi preso

Crime bárbaro teve resposta rápida dos agentes de segurança da cidade; na casa do suspeito foram encontrados o celular e a bermuda da vítima, que foi brutalmente assassinada no sábado, tendo inclusive toda a sua cabeça queimada pelo autor
24 de fevereiro de 2019 às 20:28
(Divulgação / Polícia Civil)

REDAÇÃO/Correio dos Campos – O assassinato que chocou a comunidade ponta-grossense neste sábado, dia 23, quando a vítima foi encontrada sem roupas com o corpo cheio de sinais de violência e com a cabeça totalmente queimada em um carreiro localizado no final da Rua Almiro Escobar, no Jardim Maracanã, foi solucionado em poucas horas pelo Setor Operacional da Polícia Civil de Ponta Grossa.

Depois de buscar informações e vestígios ainda no local do crime, os policiais conversaram com testemunhas que disseram ter ouvido uma discussão no local durante a madrugada.

Mesmo com a escassez de informações, a polícia realizou um trabalho de inteligência que levou à identificação de principal suspeito, morador próximo ao local do crime.

Com apoio da equipe P2 da Polícia Militar, os agentes de segurança foram até a residência do suspeito, que demonstrou muito nervosismo ao perceber a presença policial.

Enquanto conversavam com o rapaz, os policiais perceberam que no interior da residência havia um galão de gasolina e uma bermuda com manchas de sangue.

Diante dos fortes indícios de envolvimento com o crime, o suspeito identificado como Wellington Costa Machado foi levado até a 13ª Subdivisão Policial, mesmo negando a participação e dizendo que não sabia de quem era a bermuda encontrada com sangue em sua casa.

Nem mesmo o encaminhamento do suspeito foi suficiente para que o setor de inteligência deixasse de buscar mais elementos probatórios que contribuíssem com a identificação da autoria do crime e sua motivação.

Durante as diligências a equipe encontrou a namorada do suspeito, que confirmou a participação do namorado no assassinato. Segundo ela, Wellington teria agredido e matado a vítima por ciúmes, alegando que a vítima olhava muito para a sua namorada.

Voltando à residência do suspeito, a polícia encontrou o aparelho celular que pertencia à vítima que foi brutalmente assassinada. Ela foi identificada como Florisvaldo Galvão.

Pouco depois disso, já na delegacia de polícia, os familiares da vítima reconheceram o celular e a bermuda de Florisvaldo. Diante dos fatos o suspeito foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado.