Correio dos Campos

Professor de Jornalismo da UniSecal lança documentário sobre a II Guerra Mundial amanhã (21)

Obra foi filmada em dois países e contou com o relato de 15 pessoas, sendo seis pracinhas brasileiros
20 de dezembro de 2018 às 13:54
(Divulgação/UniSecal)

COM ASSESSORIAS – Nesta sexta-feira, 21 de dezembro, o coordenador e professor do curso de Jornalismo da UniSecal, Helton Costa lançará o documentário ‘V de Vitória’, que tem como objetivo resgatar a história dos pracinhas brasileiros que estiveram na II Guerra Mundial. Além do docente, participaram da produção da obra o jornalista Diego Antonelli e a pesquisadora Andressa Beló Costa. O longa-metragem será lançado na página oficial do projeto (https://www.facebook.com/vdevitoriabr/), no Facebook.

Dividido em quatro episódios para a rede social (são três na versão de cinema), o documentário foi gravado no Brasil (Campo Grande – MS; Curitiba – PR; Dourados – MS; e Londrina – PR) e na Itália (Gaggio Montano e Montese), e, conta a história dos pracinhas brasileiros que integraram a Força Expedicionária Brasileira (FEB) na luta contra o nazifascismo.

Segundo o diretor do documentário, Costa, o diferencial da obra é que os pracinhas falam diretamente para o público. “O longa parte daquela ideia de um documentário raiz, no qual você não fica montando cenário, mas, sim, vai na casa da pessoa, liga a câmera e a deixa conversar com quem está assistindo”, relata.

Além disso, Antonelli comenta sobre a relevância do documentário, pois, acredita “que esse será o último registro dos pracinhas (do longa) falando sobre a II Guerra, pelo menos nos estados do Mato Grosso do Sul e Paraná”. A obra, além dos relatos dos ex-soldados, também traz explicações de pesquisadores sobre o acontecimento. “Então, além de você humanizar a história, tem a questão didática”, diz o coprodutor.

Importância do tema

Levando um ano e meio para ser finalizado e contando com o relato de 15 pessoas, entre pracinhas e pesquisadores, Antonelli ressalta a importância do papel histórico da obra. “É você manter viva a memória, passando de geração em geração. As pessoas que não conhecem a História, não conhecem a sua realidade e terão o risco de cometer os mesmos erros do passado. Então, a partir do momento que você dissemina o conhecimento, a chance de isso acontecer é menor”, aponta o jornalista.

Já para o professor da UniSecal, também é papel do Jornalismo combater todo o tipo de totalitarismo. “É função de o jornalista, lembrar desses fatos, do autoritarismo, seja de esquerda ou de direita, antigo ou atual, para que realmente não volte a acontecer”, explica Costa.

Além do lançamento na página do ‘V de Vitória’, que também conta com mais de 2,5 mil fotos publicadas sobre a Segunda Guerra Mundial e quase 14 mil curtidas, os produtores visam reproduzir a obra no Museu do Expedicionário e na Cinemateca, em Curitiba, e também na plataforma do YouTube. Os jornalistas ainda buscam manter viva a história dos brasileiros na Segunda Guerra Mundial por meio do site Jornalismo de Guerra (https://jornalismodeguerra.wordpress.com/).