Correio dos Campos

Bispo visita Prelazia no Amazonas

Diocese mantém padre em Lábrea há cinco anos, em missão
29 de agosto de 2018 às 15:48
Dom Sergio saiu de Ponta Grossa na madrugada de terça-feira, com destino a Prelazia de Lábrea.

COM ASSESSORIAS – O bispo da Diocese de Ponta Grossa, dom Sergio Arthur Braschi, chegaria no final desta quarta-feira (29) a Prelazia de Lábrea, que fica a 852 quilômetros de Manaus, no Amazonas. É a primeira vez que o bispo visita a região, onde, há cinco anos, a Diocese mantém sacerdotes dentro o Projeto Igreja-Irmã. O padre José Nilson Santos embarcou em missão em outubro de 2016, quando foi substituir o primeiro missionário diocesano, padre José Lauro Gonçalves Gomes, que ficou quatro anos na Prelazia. Ao todo, são quatro paróquias, situadas em quatro municípios.

A viagem de dom Sergio vai durar dez dias. Um dia somente para ir e outro para voltar. Por ‘prelazia’ entende-se uma circunscrição que aguarda ainda maior maturidade, sobretudo no número de sacerdotes, população e presença da igreja, aspectos que caracterizam uma diocese, explicava o bispo. “Lábrea tem quase a idade da Diocese de Ponta Grossa, nasceu um ano antes. Foi confiada a Ordem dos Agostinianos Recoletos, há muitos anos. Lá, vou me encontrar com o bispo do prelado, dom Santiago Sanchez, e sobretudo com o padre José Nilson, aqui da diocese, que está lá já terminando o seu segundo ano em Lábrea e tem previsão de ficar ainda mais um ano”, acrescentou dom Sergio. O bispo antecipou que há proposta que um grupo de seminaristas viaje para o Amazonas, no final deste ano, para conhecer o trabalho missionário desenvolvido dentro o projeto.

Dom Sergio lembrou que se trata de missão na região da floresta amazônica “É um território muito extenso, maior que o Paraná, cercado por rios e de difícil acesso. Estou indo levar o abraço da Diocese de Ponta Grossa, as contribuições da diocese e da Catequese”, comentou o bispo, citando que 19 mil catequizandos estão envolvidos na Campanha Embarque nessa Missão, desenvolvida para arrecadar fundos e ajudar nas ‘desobrigas’, ações feitas pelos padres, de barco, subindo e descendo os rios para atender as comunidades ribeirinhas. “A despesa é muito grande, sobretudo de combustível. E as crianças através da sua contribuição generosa, tem ajudado”. A Catequese conseguiu reunir R$ 8 mil para enviar, contou o bispo.