Correio dos Campos

PSDB homologa candidatura de Felipe Passos a deputado federal

Após votação recorde para Câmara Municipal, Felipe Passos quer discutir “moralização da política” em nível nacional
10 de agosto de 2018 às 17:12
Foto: Kauter Prado/CMPG

COM ASSESSORIAS – O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) homologou a candidatura de Felipe Passos ao cargo de deputado federal. Após conquistar 5.992 votos na estreia da disputa por cargos eletivos em 2016, Felipe quer levar a “moralização da política” ao nível nacional. O parlamentar quer aplicar, em Brasília, medidas que já foram discutidas no plenário da Câmara de Vereadores.

Com a candidatura de Passos homologada pelo partido, cabe agora à Justiça Eleitoral conceder o registro ao postulante. Entre as principais demandas do parlamentar está a bandeira de “combater privilégios” em nível nacional. “Os deputados federais têm, por exemplo, dois salários a mais – isso não acontece com os demais trabalhadores. É inamissível que os parlamentares que representam os Campos Gerais não se oponham a isso”, disse.

Felipe já se comprometeu a abrir mão desse e de outros privilégios como forma de dar exemplo. “Além disso, eu e minha equipe registramos em cartório nossos compromissos para que a população tenha uma garantia na hora de cobrar aquilo que se promete durante a campanha”, explicou o candidato do PSDB ao cargo de deputado federal.

Entre as medidas projetadas por Felipe e que deverão ser discutidas durante a campanha está a exigência de curso superior para ministros e outros cargos de primeiro escalão – o curso superior deverá estar ligado a área de atuação. “Essa é uma forma de combater o uso político de cargos que são estratégicos para o país. Discutimos essa medida em nível municipal e queremos agora leva-la até Brasília”, contou.

Em nível municipal, Felipe Passos buscou regulamentar o desconto do salário dos vereadores faltosos, além de encabeçar uma ação de iniciativa popular para diminuir o número de cadeiras na Câmara. “Em Brasília, vemos que a Câmara Federal tem problemas em descontar o salário dos faltosos, além de recessos longos em que os temas nacionais deixam de ser discutidos em um momento de crise”, disse Passos.