Correio dos Campos

SOS Alegria ministra curso no interior de São Paulo

Oficina realizada em Marília contribui para formação de voluntários fora de PG.
6 de agosto de 2018 às 14:22

COM ASSESSORIAS – A Organização Não Governamental Doutores Palhaços – SOS Alegria já exporta conhecimento e expertise em humanização no ambiente hospitalar. Na última semana, seus coordenadores estiveram no município de Marília, interior de São Paulo, para ministrarem um curso de três dias para o Grupo Terapeutas do Sorriso, que também atuam como voluntários em hospitais.

De acordo com a coordenadora artística da ONG ponta-grossense, Micheli Vaz, a iniciativa de Marília tem características semelhantes à de Ponta Grossa, que busca desempenhar um trabalho profissional, mas também através do voluntariado. Ela salienta que o grupo conta com uma leva nova de participantes, e o treinamento efetuado visa a um complemento da formação já lecionada pelos integrantes do próprio Terapeutas do Sorriso. “Trabalhamos com jogos de improviso, atenção, foco e humanização na prática. Além disso, antes mesmo do palhaço trabalhar a humanização no ambiente hospitalar, ele precisa estar consciente do que é a humanização”, disse.

Raphael Ferrite, farmacêutico, com formação em teatro que está com o grupo desde o início, comenta que a experiência foi muito proveitosa, pois os ministrantes do curso demonstraram ter um amplo know-how artístico e na humanização em âmbito hospitalar. “Eles dividiram um pouco da experiência deles nos hospitais de Ponta Grossa e trouxeram muita alegria para nós do Terapeutas do Sorriso. Essa troca de informações, experiência e conhecimento resulta na vontade de seguirmos adiante aprimorando o nosso trabalho”, avalia Ferrite.

Para Micheli, muito além de auxiliar no treinamento do grupo do estado vizinho, a experiência serviu também como uma troca de experiências, que também agrega para o trabalho realizado em Ponta Grossa. “Participamos das visitas que eles fizeram nos hospitais de Marília e analisamos a forma com que trabalham. Entendemos que cada região tem uma forma de trabalhar. Observamos que existem variações nos ambientes e na própria cultura do uso da figura do palhaço nos hospitais”, conta Micheli, que aponta que o crescimento ocorreu para ambas as partes.

Os Terapeutas do Sorriso estão há 16 anos prestando serviço voluntário nos hospitais de Marília.