Correio dos Campos

Acadêmicos da UEPG aprendem com trabalho dos Doutores Palhaços

15 de junho de 2018 às 16:44
Foto: Divulgação

COM ASSESSORIAS – Durante esta semana e na próxima, 15 acadêmicos, dos cursos de Medicina e Enfermagem, da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) acompanharão as visitas dos Doutores Palhaços, do SOS Alegria no Hospital Pediátrico Prefeito João Vargas de Oliveira, Santa Casa e Hospital Bom Jesus. Os acadêmicos participam do projeto de extensão Palhaçoterapia que trabalha com humanização no ambiente hospitalar no Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais.

A diretora do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde (Sebisa) da UEPG, Fabiana Postiglione Mansani relata que o projeto de extensão tem como principal intenção humanizar os futuros profissionais da área da saúde, tanto de Medicina, quanto de Enfermagem. “A experiência no acompanhamento do trabalho do SOS é muito importante pela vivencia do cuidar, através do respeito pelo paciente. Isso é complementar à questão técnica que é de responsabilidade da instituição de ensino formar”, conta.

Fabiana salienta que o trabalho realizando pelos palhaços de hospital serve para os pacientes relaxarem, “Alguns quartos que eles entravam os pacientes estavam quietos, carrancudos e de repente estavam interagindo, a família também. Os palhaços trazem leveza para o ambiente de dificuldade e o quanto os pacientes deram retorno para as brincadeiras induzidas, que tem o intuito de trazer bem-estar”, explica a responsável pelo projeto da UEPG.

A experiência com o SOS é válida para que os estudantes percebem a importância disso e levem a humanização para a experiência profissional. “Espero que a parceria do projeto com o SOS continue para que possa agregar a mais acadêmicos nos próximos anos”, disse a professora, que relata que na próxima semana outros acadêmicos acompanharão as visitas.

O coordenador geral do SOS Alegria, Bruno Madalozo, explica que o acompanhamento foi dividido em etapas para um melhor aproveitamento dos estudantes, bem como, em respeito às normas hospitalares. Ele ressalta que a ONG visa demonstrar para os acadêmicos os resultados práticos da humanização, percebido no comportamento tanto do paciente, quanto dos familiares. “Esperamos contribuir na formação dos acadêmicos para a execução do projeto no Hospital Regional, mas principalmente dos futuros profissionais que trabalharão no ambiente hospitalar”, finaliza Madalozo.