Correio dos Campos

Arrombamento, furto e vandalismo suspendem aula em escola de Olarias

Ladrões de escola causaram estragos, inutilizaram mangueiras de combate a incêndios, roubaram equipamentos da central de gás, fiação, torneiras e também um dia de aula de 320 crianças.
2 de abril de 2018 às 13:46

IMPRENSA/Ponta Grossa – Na manhã desta segunda-feira (02), nada foi ensinado para os alunos nas salas de aual da Escola Municipal Orival Carneiro Martins, em Olarias. Todos os 320 estudantes do Ensino Fundamental foram dispensados das aulas devido a um arrombamento, depredação e furtos ocorridos durante o fim de semana de Páscoa. Os ladrões e vândalos conseguiram deixar a escola sem água, energia elétrica e gás, inviabilizando as atividades na escola.

Os estragos foram causados durante a madrugada de sábado para domingo. Os ladrões de escola furtaram os equipamentos da central de gás, torneiras, peças do sistema de prevenção contra incêndios e a fiação de diversos espaços. Com as peças, os ladrões não conseguirão mais do que alguns trocados junto a compradores de materiais furtados e roubados – que cometem o crime de receptação. O valor irrisório para os invasores, no entanto, é muito maior para a escola, que precisa repor as peças com valor real e, também, consertar os estragos deixados.

Além dos furtos, foram quebradas telhas, espalhados livros, esvaziados extintores e vandalizada a caixa d’água. Outros equipamentos foram separados, mas não levados. “É muito triste quando isso ocorre dentro de uma escola, onde nós trabalhamos justamente para proporcionar aos alunos um futuro melhor, aumentando a cultura das crianças e incentivando o cuidado com o patrimônio. Precisamos que a sociedade se mobilize contra isso. Somente com a ajuda da comunidade será possível zelar pelo patrimônio público, em especial na Educação”, acredita a diretora da escola, Ceres Benta.

As aulas foram suspensas e serão retomadas nesta terça-feira, após ações emergenciais da Secretaria Municipal de Educação. A secretária da pasta, professora Esméria Saveli, acompanhou pessoalmente a situação. “Estes atos de violência contra a escola, além de atrapalharem o desenvolvimento das crianças, fazem com que recursos que poderiam ser utilizados para investimentos sejam mobilizados para reparos de atos de vandalismo. É uma situação muito difícil para todas as escolas”, observa Esméria.

Outra escola alvo de vândalos e ladrões durante o fim de semana foi o CMEI João Vitor Maciel Lepinski, na Vila Madureira – a segunda vez em um mês. Os invasores danificaram a cerca, a janela da biblioteca e espaços internos. Com o disparo do alarme e chegada do monitoramento, os invasores fugiram, deixando espalhados documentos da secretaria, onde buscavam dinheiro, o que não existe nas unidades escolares. Fugiram com pendrives, um rádio das crianças e um monitor. As aulas no CMEI não foram interrompidas.