Correio dos Campos

Estudantes ouvem sobre superação da violência

Tema da Campanha da Fraternidade é levado às escolas de PG.
23 de março de 2018 às 14:48

COM ASSESSORIAS – A Campanha da Fraternidade 2018, que tem como tema ‘Fraternidade e Superação da Violência’, e, como lema ‘Em Cristo somos todos irmãos’, está sendo detalhada junto aos estudantes da rede pública de Ponta Grossa. Nesta quinta-feira (22), a coordenadora diocesana da Campanha da Fraternidade, Íria Portela, falou para 92 alunos da Escola Municipal Orival Carneiro Martins, em Olarias, e, na segunda-feira, às 9 horas, abordará as diferentes formas de superar a violência com os adolescentes do Colégio Estadual José Elias da Rocha, também em Olarias.

“O objetivo vem ao encontro das dificuldades que as professoras têm de encaminhar alguns casos ao Conselho Tutelar, referente a dificuldade que as crianças encontram em se abrir. Algumas são agressivas, mas é visível que isso é em reflexo ao que vivem em casa: pais que bebem, mães sem valores a transmitir… E, para não ficar pesado para as professoras, que não tem a função de educar os filhos de ninguém, resolvemos fazer essas abordagens e tem sido muito positivo”, avalia Íria. A coordenadora conta que leva o cartaz, canta o hino e faz a oração da Campanha, tudo interagindo com as crianças. “Na (Escola) Orival, elas carimbaram o cartaz com as mãoszinhas e fizeram muitas perguntas sobre o que podiam fazer, enquanto crianças, para ajudar. Foi muito legal”.

Já na visita ao Colégio José Elias da Rocha, na próxima segunda-feira, a coordenadora quer levar músicos e cantores, para ajudar a atrair ainda mais a atenção dos jovens. “Eles precisam saber que têm direitos e que podem buscar esses direitos e, principalmente, que o sofrimento deles pode ser amenizado”, argumenta Íria, citando que a intenção é demonstrar que há alguém por elas, que pensa nelas. “As professoras querem abraçar também isso, mas não conseguem porque nem tudo está ao alcance delas. Buscamos enfrentar as realidades vividas nas escolas e as professoras têm nos agradecido muito”, acrescenta.