Correio dos Campos

Passos lamenta fim da discussão sobre uso de diárias por comissionados

Vereador propôs iniciativa que regulamenta uso das diárias por funcionários comissionados da Prefeitura, mas medida acabou rejeitada.
15 de março de 2018 às 20:10

COM ASSESSORIAS – O vereador Felipe Passos (PSDB) lamentou o arquivamento do projeto de lei (PL) 7/2018 que tratava da uma regulamentação sobre viagens feitas por funcionários comissionados da Prefeitura com direito ao pagamento de diárias. A proposta de Felipe previa a proibição do pagamento de passagens aéreas para viagens internacionais feitas por ocupantes de cargos em comissão e ampliava a mesma proibição, durante os últimos seis meses de cada mandato, para funcionários comissionados e também efetivos.

O projeto também previa que as outras viagens realizadas por funcionários efetivos e comissionados com recursos públicos deveriam constar em um endereço na internet – a intenção seria trazer mais transparência ao uso do dinheiro público. “Um projeto parecido com esse já funciona em São Paulo e mudou a maneira como se usa o dinheiro do cidadão”, defendeu Passos.

A proposta do autor ganhou parecer contrário da Comissão de Legislação, Justiça e Redação (CLJR) por ser classificada como “inconstitucional”. Durante o debate sobre a proposta na sessão de quarta-feira (14), Felipe defendeu a viabilidade da medida. “O que se busca aqui não é intervir nas ações do Poder Executivo, mas sim garantir clareza no uso das diárias”, explicou o vereador.

Mesmo após o pedido de Passos para que os colegas votassem contra o parecer, o posicionamento da CLJR foi mantido com 20 votos favoráveis e apenas dois contrários – além de Passos, apenas Celso Cieslak (PRTB) votou contra o parecer.

Multa moral também foi arquivada

Outra proposta arquivada na Câmara foi a instalação de uma multa ‘moral’ para os motoristas que usam irregularmente vagas preferenciais de estacionamento. Também de autoria de Felipe Passos (PSDB), a medida previa que o Poder Executivo executasse uma campanha educativa sobre o tema, com a possibilidade de uma aplicação de multa moral contra os motoristas que desrespeitarem o uso das vagas – mais uma vez o parecer da CLJR pela inconstitucionalidade foi mantido e o projeto foi enviado para arquivo.