Correio dos Campos

Prefeitura lança programa Horta em Casa 2018

Com duração de um ano, uma média de 250 famílias receberão mudas para plantar semanalmente.
6 de março de 2018 às 15:57

IMPRENSA/Ponta Grossa – Na tarde de segunda-feira (5) a Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SMAPA) lançou o programa Horta em Casa para o período de 2018 e 2019. Integrantes da SMAPA apresentaram aos representantes das associações de moradores como vai funcionar a atividade. O encontro aconteceu na Prefeitura Municipal de Ponta Grossa e contou com o apoio da Secretaria Municipal de Governo (SMG) e do Departamento de Assuntos Comunitários (DAC).

As mudas já foram compradas, a iniciativa entrará em vigor entre 15 a 20 dias e será executada da seguinte forma: a SMAPA fará a entrega das mudas de hortaliças para os presidentes das Associações, líderes comunitários e outros parceiros como, por exemplo, CMEIs, Escolas Municipais, entre outras localidades. No caso das associações, os presidentes farão os cadastros das famílias para que recebam as mudas.

A quantidade irá variar de 100 a 120 mudas por família, como explica Michel Demiate, agrônomo da SMAPA. “A frequência das entregas será semanal, com uma repetição de entrega a cada três ou quatro meses. Já temos contato com diversas associações e, com isso, entregaremos uma média de 25 mil mudas por semana ao todo na cidade, o que dará 100 mil mudas por mês e 1 milhão e 200 mil mudas num período de um ano”, relata Demiate.

O programa começou em 2009, sempre com o objetivo de complementar a alimentação dos participantes, que a cada semana atenderá cerca de 250 famílias. As mudas variam entre alface, repolho, brócolis, beterraba, couve, alguns condimentos como salsinha, cebolinha, manjericão e também haverá a distribuição de algumas plantas medicinais.

Apoio – O Secretário de Governo Maurício Silva participou da reunião e vê a Prefeitura como um apoio em ações como essa. “Há quase 10 anos o programa já está em vigor, incentivamos a produção de um alimento de qualidade aos munícipes, além de promovermos a união das pessoas em comunidade. Os moradores podem se unir para mexer na terra, acompanhar o desenvolvimento da planta e, com isso, também nos preocupamos com a saúde pública da população, já que as hortaliças não têm agrotóxicos e são produtos saudáveis”, enfatiza Silva.

Incentivo – Para o diretor do DAC, Paulo Sérgio Santos, o serviço busca incentivar a produção de hortas comunitárias nas localidades atendidas. “A nossa ideia para este ano foi chamar os representantes das associações e apresentar o programa para eles, com isso, pudemos ver o envolvimento de cada comunidade e ainda fizemos com que entendessem como funcionará o processo. Neste caso analisamos a viabilidade e buscamos incentivar a utilização de terrenos ociosos do município para a realização de hortas comunitárias”, explica Santos.