Correio dos Campos

Plano Municipal de Atração de Investimentos irá promover seminário participativo

24 de janeiro de 2018 às 18:23

IMPRENSA/Ponta Grossa – Em reunião realizada na tarde desta quarta-feira (24) na Prefeitura Municipal entre a Secretaria de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa (ACIPG) e Agência Paraná Desenvolvimento (APD) foi definida a realização de um seminário que deverá ter a participação de atores da sociedade para a finalização do Plano Municipal de Atração de Investimentos (PMAI).

No evento, que deverá acontecer em meados de março, será discutido o relatório já desenvolvido sobre o diagnóstico socioeconômico da cidade e serão convidadas tanto as principais potências de cada setor ponta-grossense – como as empresas reconhecidas na premiação “40+” -, quanto instituições de ensino e esferas dos três níveis do poder público.

Segundo Jean Alberini, gerente de Desenvolvimento Econômico da APD, os participantes serão distribuídos em grupos multisetoriais por temáticas que serão pré-definidas. “Serão distribuídos pelo menos 50 exemplares do relatório produzido para fomentar a discussão os principais pontos levantados no diagnóstico”, explicou Alberini.

Para o secretário de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Paulo Carbonare, a participação da sociedade é fundamental. “Estamos elaborando esse projeto justamente para desenvolver a nossa cidade para o futuro, e precisamos saber do ponto de vista e das necessidades de cada um que contribui nesse cenário”, ressaltou Carbonare. O gestor também apontou as áreas que avalia como imprescindíveis para o planejamento do futuro. “Qualificação, infraestrutura, logística e inovação são temas que precisam ser discutidos para que se crie um plano de ação que otimize essas questões”, avaliou o secretário Carbonare.

Entre os temas que deverão ser trabalhados está a educação. Para o diretor de Assuntos Econômicos da ACIPG, Cesar Tozetto, os investimentos municipais na educação em tempo integral já estão rendendo frutos, mas é necessário também que o ensino seja continuado. “O aluno deve crescer pensando ‘fora da caixa’, e isso se dá através da educação. O ensino técnico, por exemplo, deve ser valorizado como uma forma direta de qualificação profissional”, destacou Tozetto.