Correio dos Campos

Workshop reúne bandas ponta-grossenses para falar sobre produção

19 de outubro de 2017 às 19:51

Mais de 40 músicos participaram na última terça-feira, 17, da primeira edição do workshop ‘Pensando Fora da Caixa: como fazer sua banda decolar’, promovido pela Prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Fundação Municipal de Cultura. A noite de formação, que aconteceu no auditório do Centro de Música, reuniu diversas bandas e grupos musicais e contou com a presença da produtora d’A Banda Mais Bonita da Cidade, Livia Milhomem Sá, do músico e produtor da banda Trombone de Frutas e fundador da Arnica Cultural, Rodrigo Chavez, da coordenadora de fomento, empreendedorismo e inovação da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Qualificação Profissional, Tônia Mansani, e do músico da banda Cadillac Dinossauros, Billy Joy, além da equipe da Fundação de Cultura.

“Eu acredito que foi um start de muita coisa boa que está por vir na cena musical e cultural de Ponta Grossa. Fiquei feliz em mostrar pra todas as bandas que são aqui da cidade que é possível, com muita dedicação e persistência, conseguir levar música pro Brasil todo”, comenta Billy Joy, que expôs o case da Cadillac Dinossauros, que tem servido de referência para diversas bandas da cidade, ao participar – e vencer – importantes festivais de música Brasil afora e gravar seus discos em reconhecidos estúdios.

Além dele, os produtores das bandas curitibanas A Banda Mais Bonita da Cidade e Trombone de Frutas também contaram um pouco de suas trajetórias como produtores de bandas independentes, as características da profissão e dicas de como se apresentar para possíveis produtores e contratantes. Já Tônia Mansani explicou sobre os caminhos possíveis para a formalização, por meio da Sala do Empreendedor de Ponta Grossa. “Queremos, com este e outros workshops e atividades, incentivar a profissionalização dos nossos artistas”, afirmou o presidente da Fundação Municipal de Cultura, Fernando Durante, lembrando ainda das ações previstas nas Diretrizes Culturais do Município.

“Foi maravilhoso poder ter contato com as pessoas do backstage das bandas, saber que o processo não é tão simples como a maioria pensa. Pude confirmar que uma banda, indiferente do estilo musical, é 80% atrás dos palcos, na parte administrativa e 20%, de fato, tocando”, conta Jéssica Lino, vocalista da banda Moryah.