Correio dos Campos

Serviço Família Acolhedora realiza capacitação e mobilizações

Primeiras famílias habilitadas para participar do serviço iniciaram capacitação. Outros segmentos estão sendo mobilizados para aumentar adesão
25 de setembro de 2017 às 18:23

A Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, em parceria com a Vara da Infância e Juventude, está dando andamento a aplicação do serviço ‘Família Acolhedora’, que tem a proposta de garantir acolhimento familiar provisório para crianças e adolescentes que estão temporariamente afastados do convívio familiar, garantindo a vivência de um saudável acolhimento familiar até que seja definida a condição do jovem em caráter permanente, com a reintegração familiar ou a adoção. No final de semana, foi realizada a primeira capacitação de um grupo de pessoas interessadas em participar. Na tentativa de garantir um número ainda maior de interessados, o serviço também organizou uma mobilização na tarde de hoje (25) com segmentos religiosos. A proposta é que o serviço seja difundido nas respectivas comunidades religiosas, atraindo mais interessados.

Atualmente, o município de Ponta Grossa conta com cerca de 90 crianças em acolhimento institucional, nas entidades Pequeno Anjo, Apam, Francisclara, João XXIII e a Central Provisória. Estão habilitadas para este programa apenas as crianças e adolescentes afastadas temporariamente do convívio familiar, não aquelas que estão aguardando adoção permanente. Com isso, a proposta é minimizar o período em que estas crianças e adolescentes passam em acolhimento institucional. A longo prazo, a proposta é que as instituições no município trabalhem apenas com o contraturno social, sem a necessidade de acolhimento.

“Estamos trabalhando nestas duas frentes, já capacitando as famílias selecionadas e tornando-as habilitadas para participar do serviço, além de organizar mobilizações para atrair mais interessados. O encontro que tivemos hoje com segmentos religiosos visa informar sobre o programa para estas comunidades, onde podemos encontrar mais famílias com desejo de aderir e transformar a vida dessas crianças”, apontou a coordenadora do serviço, Lucélia Andrade Schmigel.

Podem participar do serviço de acolhimento familiar casais ou pessoas solteiras de 25 a 65 anos, que possuam renda comprovada, sem antecedentes criminais e atestado de saúde mental. Os interessados serão avaliados pela equipe técnica do serviço, inserido na Gerência de Proteção Social Especial (GPSE) da Secretaria Municipal de Assistência Social, recebendo parecer social e psicológico. Para mais informações, basta entrar em contato com a equipe técnica através do 3026-9572.