Julgamento de acusados pela morte de Luana Tochinski acontece nesta terça e quarta, dias 29 e 30
DA REDAÇÃO – Os três acusados pela morte da jovem piraiense Georgia Luana Tochinski, assassinada no ano de 2020 na Vila Dalcol, em Piraí do Sul, serão levados a julgamento pelo Tribunal do Júri nessa semana.
De acordo com a denúncia feita pelo Ministério Público, Luana foi morta de graça e por engano, já que os autores pretendiam matar um desafeto do falecido Kevertti Pereira da Silva Martins, conhecido na cidade e no meio policial como “Krevinho”.
Os três envolvidos no crime que serão julgados nessa semana foram presos pela Polícia Civil poucos mais de 2 meses depois do assassinato que aconteceu na madrugada de 14 de junho de 2020 em um bar localizado na Rua Sérgio Barbosa, quando os clientes foram surpreendidos com os disparos efetuados por um dos autores.
A denúncia do Ministério Público, feita pelo promotor de justiça Fernando de Souza Verano Pontes, apontou que José Antonio Maia Martins, Diego Henrique Félix da Silva e Willian Felipe Guimarães de Souza, todos naturais de Piraí do Sul, participaram do crime.
Segundo o MP, José Antonio teria ido até o bar na companhia de Diego e efetuado os disparos. Além de acompanhar o autor dos tiros, Diego teria fornecido a arma utilizada no crime. Já Willian teria contribuído com o assassinato por ter conduzido o carro que transportou os outros dois denunciados até o local do crime e depois durante a fuga da dupla.
O julgamento do trio acontecerá no Fórum Estadual de Piraí do Sul entre esta terça e quarta-feira, dias 29 e 30, sob a presidência da juíza Ana Paula Menon Loureiro Pianaro Angelo, titular da Vara Criminal da Comarca, que ouvirá os réus e aproximadamente 15 testemunhas que darão o seu relato sobre o fato.
Relembre o crime
Georgia Luana Tochinski tinha 27 anos quando foi assassinada covardemente durante a madrugada em um dos bares localizados na Vila Dalcol.
Sem qualquer possibilidade de defesa, ela foi atingida por um dos disparos efetuados pelo atirador que entrou no estabelecimento já atirando com a intenção de matar outra pessoa.
Segundo o laudo do exame de necropsia feito pelo Instituto Médico Legal, a vítima morreu em decorrência das lesões causadas pelo projétil que causou traumatismo torácico (no peito).
