Correio dos Campos

Justiça decreta prisão preventiva de suspeito por atirar e matar rapaz com tiro na cabeça

10 de janeiro de 2020 às 20:31
Imagem fornecida pela Polícia Civil mostra o local exato onde o tiro atingiu o carro e depois a cabeça da vítima. (Divulgação/Polícia Civil)

REDAÇÃO/Correio dos Campos – A juíza da Vara Criminal da Comarca de Piraí do Sul, Leila Aparecida Montilha, determinou a prisão preventiva do rapaz que é acusado pelo homicídio registrado em Piraí do Sul na madrugada do primeiro dia do ano.

Policiais civis cumpriram o mandado de prisão do jovem, que não teve a identidade revelada em razão da nova lei de abuso de autoridade, que entrou em vigor recentemente depois de ser sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, quando ele se preparava para participar de um interrogatório complementar na delegacia de polícia local.

Segundo a polícia, o preso é suspeito de ter efetuado diversos disparos de arma de fogo em frente a uma danceteria, oportunidade em que ele teria tentado matar um desafeto. Um desses disparos atingiu a cabeça do jovem Jonatas da Silva, de 24 anos, que passava de carro com a namorada em frente ao clube.

Além de prenderem o suspeito, os policiais realizaram buscas na casa do rapaz e ainda no local onde ele disse ter derrubado a arma e o celular que continha ameaças que, supostamente, existiam contra ele e que vinham da pessoa que ele queria matar. Nada foi encontrado nos dois endereços.

Ainda de acordo com a Polícia Civil, a necessidade da prisão do suspeito ficou comprovada para a justiça, em virtude da real necessidade da prisão cautelar do rapaz, como forma de garantir a eficácia da investigação do caso, além da manutenção da ordem pública.

O que acontece agora

Inicialmente, a Polícia Civil terá dez dias para concluir os trabalhos do inquérito. Depois desse prazo, todo o material levantado na investigação será remetido ao Ministério Público que, por sua vez, terá cinco dias para apreciar o conteúdo e analisar se arquiva o caso ou se oferece denúncia contra o suspeito.

Se o MP apresentar a denúncia e o Judiciário acatar o pedido, o suspeito se torna réu no caso.