Correio dos Campos

Moradores da Antonio Fanchin Netto denunciam precariedade e perigo na via

23 de outubro de 2019 às 19:48

REDAÇÃO/Correio dos Campos – Indignação! Essa foi a palavra mais usada por moradores da Rua Antonio Fanchin Netto, no Centro de Piraí do Sul, durante conversa com a reportagem do Correio dos Campos na tarde desta quarta-feira (23).

Segundo eles, a situação da via vem se apresentando cada vez mais precária, trazendo inclusive inúmeros riscos para as pessoas que a utilizam com mais frequência.

A precariedade de conservação da rua pode ser vista em praticamente toda sua extensão. Repleta de buracos, o mais recente deles aberto por uma empreiteira que presta serviços para a Sanepar, a via tem inclusive despertado o temor pela segurança dos moradores.

“Carro pequeno passa devagar e mesmo assim pega embaixo. Eu mesmo já tive prejuízo de R$ 300 depois que o meu raspou. Caminhão não pode mais entrar aqui porque corre risco de tombar e pedestres e idosos andam com medo, principalmente de se machucar nos buracos ou de se molhar nos dias de chuva com os carros que passam por aqui. Enfim, todo mundo sabe da situação, prefeito, vereador, mas ninguém toma providência˜, desabafou um morador.

De acordo com os denunciantes, tudo piorou depois que a Sanepar executou serviços na via.

“Vieram aqui, fizeram o serviço e depois abandonaram e não voltaram terminar. Isso há mais de 20 dias”, destacou outra pessoa que visita regularmente um familiar que reside na rua.

Em um dos trechos, descontando os buracos, sobram apenas entre três metros e meio e quatro metros de espaço para o trânsito de veículos.

“E se um caminhão entra aqui, cai com a roda no buraco e tomba numa casa ou em alguém. Quem vai responder por isso?”, questiona a população.

Pedido

Diante da situação precária da via, os moradores reivindicam que prefeitura e Sanepar destinem pessoal e equipamentos para a recuperação da rua antes que a pouca estrutura existente seja tomada pelos buracos.

De acordo com eles, medidas mais drásticas podem ser adotadas se os envolvidos continuem agindo de forma omissa, segundo a visão deles.

“A cidade está cheia de problemas, é bem verdade, mas não podemos deixar de reclamar pela nossa rua, por nosso direito. Até porque, depois que algo pior acontecer aí não adianta correr aqui. Vamos torcer para que os responsáveis deixem de ser ‘irresponsáveis’e façam o que precisa ser feito. A cidade está parada no tempo há mais de 50 anos, mas ainda temos esperança que isso possa começar a mudar”, dizem os moradores.