Correio dos Campos

Homem atingido por golpes de facão passa bem após cirurgia

Vítima passou por procedimento cirúrgico para a reconstrução de seu nariz; tamanho real da lesão será conhecido pelos médicos após avaliação que deve acontecer no período pós-operatório
10 de março de 2019 às 15:11

REDAÇÃO/Correio dos Campos – O rapaz de 27 anos que sofreu golpes de facão em uma das mãos, no braço e no rosto durante a noite de ontem (09), na região central de Piraí do Sul, apresenta quadro estável segundo a equipe do Hospital Universitário Regional de Ponta Grossa, para onde foi transferido logo depois de dar entrada no Hospital Municipal Santo Antonio, ainda em Piraí.

Segundo o boletim médico divulgado pela casa hospitalar ponta-grossense, a vítima chegou à unidade apresentando ferimentos que exigiram a realização de uma cirurgia ainda na noite deste sábado.

Depois de passar pelo procedimento cirúrgico, o rapaz foi levado para a clínica cirúrgica do hospital com quadro estável, porém, sem previsão de alta.

Os médicos que monitoram as condições do paciente disseram que ele passará por uma avaliação mais criteriosa durante o período pós-operatório. Somente essa análise deverá revelar o tamanho real da lesão causada em seu nariz, que exigiu a realização de uma cirurgia plástica para a sua reconsrução.

O caso

Testemunhas contaram ao Correio dos Campos que a vítima estava com um amigo em uma banca de lanches da Avenida 5 de Março desde a tarde. No início da noite, contaram, o autor passou pelo local e achou que um dos rapazes estaria mexendo com ele.

Cerca de 15 minutos depois de ter deixado a região, o rapaz voltou, estacionou o carro e já desceu com o facão partindo na direção da vítima que não esboçou reação mesmo diante dos golpes sofridos com a arma.

O autor das agressões, que não teve a identidade revelada pelas autoridades policiais até o momento, foi preso um pouco depois por policiais civis e militares que realizavam diligências próximo ao local onde ocorreu o fato.

Segundo as testemunhas, a vítima e o amigo que estavam na banca e que também não tiveram os nomes divulgados, prestam serviços terceirizados para a empresa de papel e celulose e que tem sede na cidade.