Sandrini se manifesta pela primeira vez 264 dias depois de assumir mandato
REDAÇÃO/Correio dos Campos – Duzentos e sessenta e quatro dias passaram desde o dia 5 de maio de 2017, data em que Jose Carlos Sandrini (PHS) tomou posse como prefeito de Piraí do Sul. Desde então, o chefe do Executivo vinha se mantendo em silêncio, fato que somente foi quebrado na manhã desta terça-feira, 23, com a leitura de uma carta assinada por ele e divulgada através das rádios Brotas e Madasol.
No documento o prefeito relatou as dificuldades encontradas no início da gestão, informando que levantamentos sobre a situação da prefeitura e do município continuam sendo realizados por sua equipe, os quais deverão ser divulgados em breve através de uma prestação de contas.
O prefeito reafirmou seu compromisso de realizar todos os compromissos assumidos em campanha, dizendo também que os problemas das estradas rurais estão pertos de serem resolvidos. Isso porque uma licitação para aquisição de saibro foi aberta pela administração.
Sobre as cobranças que vem recebendo para que divulgue os trabalhos da prefeitura nas redes sociais e nos órgãos de imprensa, Sandrini disse evitar, ao menos por enquanto, uma exposição apenas fictícia e que não resulte em benefícios concretos para a população.
Resposta – A carta enviada pelo prefeito a apenas parte da imprensa local parece ter sido escrita em resposta às cobranças feitas pelo vereador Carlinhos Tropeiro (PSC) na semana passada, quando o parlamentar veiculou um manifesto demonstrando todo seu descontentamento com a gestão comandada por Sandrini.
Repercussão – A atitude adotada pelo prefeito dividiu a opinião da população piraiense. Enquanto alguns defensores de seu mandato aplaudiram a primeira exposição pública do prefeito, defendendo que a ‘casa estaria sendo colocada em ordem’, outra fatia do público que ouviu a leitura da carta ficou decepcionada.
“Oito meses para ter coragem de mandar uma carta para a rádio dizendo que tudo é difícil e que não fez nada, sinceramente, não dá para aceitar. Todos os candidatos que entraram na campanha deveriam saber que, se eleitos, entrariam na prefeitura para resolver os problemas e não para se tornarem campeões em desculpas esfarrapadas”, avaliou uma moradora.
