Correio dos Campos

Avó convence jovem suspeito de série de furtos a se entregar à polícia

Jovem fugiu pela janela em direção à matagal quando polícia foi cumprir mandado de prisão, mas horas depois se entregou, diz delegado. g1 tenta identificar defesa do suspeito
26 de outubro de 2023 às 13:46
(Foto: Divulgação)

Um jovem de 20 anos suspeito de uma série de furtos se entregou à polícia após ser convencido pela própria avó. O caso aconteceu na quarta-feira (25) em Sengés, nos Campos Gerais do Paraná.

As informações são do delegado Gabriel Munhoz, responsável pelo caso na Polícia Civil. Segundo ele, o investigado possui histórico criminal em delitos patrimoniais e é suspeito de uma série de furtos na localidade rural de Ouro Verde.

O caso mais recente foi em uma loja de roupas, arrombada na madrugada do dia 19 de outubro. Câmeras de segurança registraram o crime.

De acordo com o delegado, o suspeito morava com a avó.

Na quarta-feira (25) a polícia foi na residência cumprir mandado de prisão preventiva contra ele, mas o jovem pulou pela janela e fugiu em direção a um matagal e não foi encontrado.

“Depois, entramos em contato com a avó pelo WhatsApp e falamos para ela convencer ele a se entregar. Acabou dando certo, no fim da tarde combinamos um local e ela levou ele lá”, explica Munhoz.

O delegado afirma que o jovem será interrogado e depois transferido à Cadeia Pública de Jaguariaíva.

“A pena dos delitos, somados, pode ultrapassar 24 anos de prisão”, afirma Munhoz.

O nome do jovem não foi revelado. O g1 tenta identificar a defesa dele.

Jovem é suspeito de furtar a mesma loja três vezes

O delegado da Polícia Civil Gabriel Munhoz afirma que o jovem possui histórico criminal em delitos patrimoniais e é suspeito de uma série de furtos em Sengés, principalmente na localidade rural de Ouro Verde.

Uma loja de roupas, por exemplo, foi invadida três vezes somente neste ano – e em todas elas as câmeras de segurança registraram a ação do suspeito, diz o delegado.

“O prejuízo causado para a loja vítima é de, no mínimo, R$ 14 mil entre bens furtados, como relógios e roupas. Isso além do dano causado à estrutura do estabelecimento, onde o homem quebrou parte do forro e uma caixa d’ água, o que ocasionou a perda de diversas mercadorias que ficaram manchadas e inutilizadas”, afirma Munhoz.

Fonte: G1