Correio dos Campos

Professor que prometia bombons em troca de ‘nudes’ de alunos é denunciado por estupro de vulnerável

Acusado, que está preso, atuava em Castro (PR). Segundo MP, mensagens pornográficas eram trocadas em grupo do WhatsApp. Processo tramita sob sigilo
4 de agosto de 2023 às 15:28
(Foto: Reprodução/RPC)

Um professor de Castro, nos Campos Gerais do Paraná, foi denunciado por estupro de vulnerável acusado de trocar mensagens e imagens pornográficas com alunos adolescentes em um grupo no WhatsApp. O professor está preso.

De acordo com o Ministério Público (MP-PR), o acusado dava instruções para os jovens sobre como eles deveriam produzir o conteúdo pornográfico, além de prometer presentes em troca das mensagens, como caixas de bombom.

O nome do suspeito não foi divulgado, e o caso tramita sob sigilo. Agora, cabe a Justiça aceitar, ou não, a denúncia.

Segundo a 4ª Promotoria de Justiça, responsável pela denúncia, o celular do acusado foi apreendido nas investigações. Os crimes foram em maio deste ano.

A promotoria destaca que, como pode haver outras vítimas no caso, está aberta a receber informações. O contato é o telefone (42) 3233-7680.

A denúncia

As autoridades chegaram até o homem após um familiar de uma das vítimas ver o conteúdo no celular do adolescente, diz o MP-PR.

O órgão sustenta que, no grupo mantido pelo acusado, ele ordenava a exibição de meninos, a partir de “desafios”.

“Além de dirigir a cena de conteúdo pornográfico que os adolescentes deveriam reproduzir, o denunciado traçou orientações sobre a forma pela qual deveriam registrar e compartilhar o conteúdo junto ao grupo […] bem como prometeu às vítimas caixas de bombom forma de premiação, configurando crime de estupro de vulnerável em ambiente virtual”, diz a promotoria.

Como denunciar

Denúncias que auxiliem em casos de violência contra crianças e adolescentes podem ser feitas de forma anônima pelo número de telefone 197, da Polícia Civil (PC-PR), e pelo número 181, do Disque Denúncia.

Se a violência estiver ocorrendo, a pessoa deve acionar a Polícia Militar, por meio do 190, conforme orientação da polícia.

Fonte: RIC Mais

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