Correio dos Campos

Pelotão de Choque de Maringá é o 1º na história da PM a ser comandado por uma mulher

Ela é a tenente Bruna Galli, de 29 anos.
13 de maio de 2020 às 09:47
Tenente Bruna está na PM do Paraná há dez anos e sempre preferiu atuar nas operações de rua — Foto: Reprodução/RPC

O Pelotão de Choque de Maringá, no norte do estado, é o 1º na história da Polícia Militar (PM) do Paraná a ter uma mulher como comandante. Ela é a tenente Bruna Galli, de 29 anos.

“Gratidão à função que estou exercendo e é uma honra trabalhar junto com esses policiais”, afirmou a tenente Bruna.

O Pelotão de Choque da PM, em Maringá, foi criado em 2011. É formado por 30 policiais treinados para as situações mais desafiadoras do serviço militar – como o enfrentamento ao crime organizado, ao tráfico de drogas, reintegrações de posse e o combate a rebeliões.

Ao assumir o comando do Pelotão de Choque, a tenente Bruna também é responsável por uma das forças mais expressivas da PM, que entra em ação sempre em que ocorre um tumulto, quando as manifestações fogem do controle e exigem uma atuação mais efetiva da polícia.

É a linha de frente para as situações mais críticas, dentro e fora das unidades prisionais.

“Nós temos os equipamentos e materiais para fazer esse tipo de atuação. Então, normalmente, o Pelotão de Choque está envolvido em situações mais graves”, explicou a tenente Bruna.

A tenente Bruna já comandou outras equipes, como a Rádio Patrulha, e é instrutora de tiros. Ela está na PM do Paraná há dez anos e sempre preferiu atuar nas operações de rua.

Agora, no comando do Pelotão de Choque, a tenente Bruna lidera policiais experientes, como o sargento Wagner Zequim Lemes – um dos primeiros a fazer parte do grupo e que, pela 1ª vez, é comandado diretamente por uma mulher.

“A gente nem fica assim: ‘é policial feminino, é policial masculino’. Não, é uma policial que vai cumprir a missão de combate junto com a equipe, no enfrentamento ao crime”, disse o sargento Lemes.

A tenente Bruna afirmou que busca agregar à equipe e crescer profissionalmente. Além de capacitar a equipe e se capacitar “para que esse pelotão seja cada vez mais referência a nível de estado e de Brasil”.

Fonte: G1