Correio dos Campos

Acusado de matar bailarina no Paraná vira réu por homicídio qualificado, estupro e ocultação de cadáver

Maria Glória foi encontrada morta perto de uma cachoeira em Mandaguari, no fim de janeiro. Flávio Campana também teve a prisão convertida para preventiva, nesta terça-feira (17).
18 de março de 2020 às 08:27
Bailarina foi encontrada morta com sinais de violência sexual perto de cachoeira — Foto: Arquivo pessoal/Maurício Borges

A Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Paraná (MP-PR), nesta terça-feira (17), contra Flávio Campana acusado de matar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges em uma cachoeira em Mandaguari, no norte do Paraná.

Campana foi denunciado por homicídio com três qualificadoras – feminicídio, meio cruel e para assegurar impunidade por outro crime – e também pelos crimes estupro e ocultação de cadáver.

O corpo da bailarina e estudante universitária foi encontrado com sinais de violência sexual, no dia 26 de janeiro, de acordo com a Polícia Civil. Conforme laudo do Instituto Médico-Legal (IML) a vítima foi estrangulada e estuprada. Maria Glória tinha 25 anos.

Flávio Campana foi preso no dia 28 de fevereiro, em Apucarana, após um exame realizado pelo Instituto Médico-Legal (IML) comprovar que o material genético encontrado na calcinha e no corpo de Maria Glória era do suspeito.

De acordo com a decisão desta terça-feira, Campana também teve a prisão temporária convertida para preventiva.

G1 tenta contato com a defesa de Flávio Campana.

Em depoimento à Polícia Civil, no dia que foi preso, Campana afirmou que não estuprou e nem matou Maria Glória, e que os machucados dos braços foram provocados durante um trabalho.

Fonte: G1