Na semana passada, a mãe de Allana, Cristiana Brittes, já havia registrado boletins de ocorrência contra profissionais de imprensa. No caso dela, foram dois boletins pedindo para que a polícia investigue possíveis crimes contra sua honra e condição de mulher.
Allana Brittes foi pronunciada e vai a júri popular por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Audiência
Segundo a advogada Graciele Queiroz, Allana agora aguarda uma audiência com o jornalista. “Saímos com audiência marcada o dia 14 de maio e ele vai ter que explicar a ofensa. Um processo não tem nada a ver com o outro”, disse.
O advogado da família Brittes no Caso Daniel, Claudio Dalledone, também se pronunciou. Segundo ele, não é aceitável que parta de um jornalista uma ofensa como essa. “Vivemos em um estado democrático de direito e o bom jornalismo é peça propulsora da liberdade que temos em uma sociedade. Ele vai dizer para a juíza porque acha que ela é vagabunda. Ele vai se retratar ou responder por isso, porque nós temos lei”, afirmou.
Pronúncia
Com a decisão de pronúncia, sete réus vão a júri popular por participação na morte de Daniel. Vão responder por homicídio qualificado “pela torpeza do motivo, pelo emprego de tortura ou outro meio insidioso ou cruel, e pelo recurso que impossibilitou a defesa da vítima”: Edison Brittes Junior, David Willian Vollero Silva, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva e Ygor King.
Cristiana Brittes chegou a ser denunciada por homicídio qualificado pelo Ministério Público do Paraná (MP-PR), mas para a juíza Luciani Regina Martins de Paula, “a completude de provas revela que não há ‘indícios suficientes de autoria’ para a Pronúncia, mas não revela – com absoluta e inequívoca certeza – que a acusada não concorreu para o crime.”
Allana responde por fraude processual, corrupção de menor e coação no curso do processo.
Já Evellyn Brisola Perusso por fraude processual.