Correio dos Campos

Secretaria orienta produtores para obter certificação orgânica

3 de maio de 2017 às 16:18

Produtores de orgânicos podem obter a certificação com apoio da Secretaria Municipal de Agricultura, Abastecimento e Agronegócio de Castro. O produtor não precisa ser associado a cooperativa ou associação.

A secretaria oferece acompanhamento técnico e agroecológico durante todo o processo, com material informativo, orientação e técnicas de manejo. A propriedade passa por uma fase de transição com a adequação da área conforme os recursos agroecológicos existentes. O produtor deixa de utilizar agrotóxico e fertilizantes sintéticos e passa fazer manejo ecológico que não agride o meio ambiente, como por exemplo, reaproveitamento do resíduo animal (esterco), transformado em adubo orgânico pelo processo de compostagem.

A engenheira agrônoma da secretaria, Daniele Beusso, orienta o produtor a fazer uso sustentável do solo, trabalhando com o cultivo através das curvas de nível. Também são trabalhadas as barreiras físicas como árvores e arbustos ao redor da área cultivada para evitar ventos fortes e frios que deixam as plantas estressadas e proteger de patógenos como fungos, bactérias e vírus, entre outros.

O tempo para receber a certificação varia de acordo com a realidade de cada produtor para se adequar ao manejo ecológico. “É um trabalho contínuo, desde que haja demanda”, explica Daniele.

O produtor que tiver interesse em obter o certificado pode procurar a secretaria para receber orientações. A certificação é feita pela rede Ecovida, de Curitiba. O custo para o produtor é de R$ 12,00 por mês.

Vantagens

A agrônoma explica que a vantagem para o produtor é a qualidade em trabalhar com produtos que não prejudicam o meio ambiente e são saudáveis. Além disso, há um mercado promissor com um público cada vez maior.

Atualmente, os produtores que entregam produtos para a merenda escolar municipal e estadual são certificados, atendendo a exigência do governo. “A certificação viabiliza a colocação do produto em mercados e feiras livres, e o selo de orgânico garante ao consumidor a origem do produto de propriedade fiscalizada”, finaliza.