Correio dos Campos

300 periquitos resgatados do tráfico são transferidos para viveiro do Parque das Aves, em Foz do Iguaçu

Segundo o parque, algumas aves também foram vítimas de contrabando e maus-tratos. Abrigo tem 5 mil metros quadrados e foi construído de forma sustentável em meio à Mata Atlântica.
1 de abril de 2020 às 08:03
Pássaros estão se recuperando e sendo monitorados no novo viveiro — Foto: Parque das Aves/Divulgação

Vítimas de tráfico, contrabando e maus-tratos de animais, 300 periquitos foram transferidos para o novo viveiro do Parque das Aves, nesta segunda-feira (31), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

De acordo com o parque, as 12 espécies estavam em lugares provisórios até que o viveiro ficasse pronto. O espaço tem 5 mil metros quadrados e, segundo a diretoria, foi construído em meio à Mata Atlântica sem agredir o ecossistema do local.

O Parque das Aves suspendeu a visitação no dia 17 de março por causa do novo coronavírus. Mas a intenção é de que o novo viveiro seja visitado pelo público quando o local for reaberto.

Conforme a diretora técnica Paloma Bosso, o viveiro é um abrigo para esses animais que, muitas vezes, não têm condições de voltar para o ambiente natural deles.

“Esse é o trabalho que a gente faz de acolher, oferecer para eles uma nova chance. É preciso trabalhar também sensibilizando as pessoas que nos visitam e, para isso, o melhor caminho é a educação ambiental.”

De acordo com a diretoria do parque, esse é um dos maiores viveiros de aves do mundo. O espaço foi construído durante dois anos e conta com a arquitetura sustentável.

Vítimas de tráfico, contrabando e maus-tratos de animais, 300 periquitos foram transferidos para o novo viveiro do Parque das Aves, nesta segunda-feira (31), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.

De acordo com o parque, as 12 espécies estavam em lugares provisórios até que o viveiro ficasse pronto. O espaço tem 5 mil metros quadrados e, segundo a diretoria, foi construído em meio à Mata Atlântica sem agredir o ecossistema do local.

As aves

De acordo com a diretoria, antes do parque, as aves estavam em centros de resgate e zoológicos do Brasil. Muitas tinham ferimentos, asas cortadas, membros parcialmente amputados, bicos quebrados e, em alguns casos, até cegas.

“Todas essas consequências, que prejudicam os animais, vão continuar enquanto as pessoas não se conscientizarem e pararem de exercer essa atividade criminosa.”

Segundo a diretora técnica, outras aves também foram resgatadas por causa do desmatamento, das queimadas e atropelamentos.

“Tudo isso é a consequência de uma relação não harmônica entre os animais e o meio ambiente. O tráfico causa situações devastadoras, é um caminho sem volta para os animais silvestres”, disse Paloma.

A expectativa do parque é colocar outras aves, como araçaris, tucanos-toco e preguiças, no mesmo viveiro.

Por causa dos maus-tratos, os periquitos ainda podem estar ariscos e, por isso, têm passado por um momento de adaptação ao novo ambiente.

O Parque das Aves suspendeu a visitação no dia 17 de março por causa do novo coronavírus. Mas a intenção é de que o novo viveiro seja visitado pelo público quando o local for reaberto.

Conforme a diretora técnica Paloma Bosso, o viveiro é um abrigo para esses animais que, muitas vezes, não têm condições de voltar para o ambiente natural deles.

“Esse é o trabalho que a gente faz de acolher, oferecer para eles uma nova chance. É preciso trabalhar também sensibilizando as pessoas que nos visitam e, para isso, o melhor caminho é a educação ambiental.”

De acordo com a diretoria do parque, esse é um dos maiores viveiros de aves do mundo. O espaço foi construído durante dois anos e conta com a arquitetura sustentável.

Fonte: G1