Correio dos Campos

Como os pais podem ajudar seus filhos no ano do vestibular?

Ano de pressão, dedicação e regularidade
5 de fevereiro de 2020 às 14:32
(Divulgação)

COM ASSESSORIAS – O ano de vestibular é um período de muita pressão e requer muita disciplina, regularidade nos estudos e dedicação. Os pais esperam dos seus filhos resultados satisfatórios, mas uma pergunta fica no ar: como não errar nas cobranças nem por excesso, nem por falta? A fim de responder essa questão e auxiliar como os responsáveis podem contribuir com seus filhos, a psicóloga do Elite Rede de Ensino, Luisa Geambastiane, e a coordenadora do Ensino Médio e do Pré-Vestibular do Elite, Caroline Lucena, deram uma série de dicas.

– É importante que os pais participem da vida do vestibulando conversando sobre as expectativas que ele tem sobre o futuro e como alcançar esses desejos. Checarem as dúvidas sobre as áreas de interesse, dando apoio aos talentos dele e, às vezes até, pesquisando juntos as possibilidades de atuação no mercado de trabalho daquela carreira. É uma decisão difícil escolher prestar vestibular então quanto maior o apoio e a parceria entre as partes melhor vai ser a conexão entre eles.

– Muitas vezes o próprio aluno já se cobra muito e é cobrado também pelos professores e colegas no intuito de o motivarem. Pode ser interessante se os responsáveis averiguarem com o filho como ele se sente e como gostaria que o mesmo desse esse tipo de suporte. Para muitas pessoas, frases e discursos motivacionais são impactantes e inspiram, mas para muitas outras são irrelevantes então é muito importante entender como cada um funciona na sua individualidade. Os pais devem estar atentos ao interesse dos filhos nos estudos e incentivá-los, todavia devem analisar como eles estão lidando com esse momento.

– É muito importante que o aluno consiga tirar algum período de folga e/ou relaxamento na semana. Ter um momento de descanso e de atividades prazerosas para aliviar o estresse causado pelo grande número de horas de estudo. Os pais podem convidar o filho para dar um passeio, ir a um parque, sair para fazer uma refeição, assistirem a um filme juntos, incentivá-lo a sair com amigos ou qualquer outra atividade que seja prazerosa para ambos.

– Não existe uma regra sobre a quantidade de horas de estudos ideal. Cada aluno encontra seu próprio ritmo, experimentando tempos diferentes. Muitas vezes a quantidade de tempo não é equivalente a qualidade dos aprendizados, então conhecendo o próprio ritmo fica mais fácil saber qual o tempo necessário para se dedicar aos estudos. Se conhecer e respeitar a própria rotina são pontos cruciais para um bom rendimento. Os pais devem buscar escolas que estimulem um plano de estudos e o Elite pode ajudá-los.

– Atividades físicas ou artísticas (teatro, música, desenho, etc) normalmente são deixadas de lado durante o ano do vestibular para focar somente nos estudos, o que acaba às vezes sendo ruim porque soma muito para o vestibulando ter tempo para realizar atividades que são diferentes do estudo. São excelentes aliados para aliviar o estresse: funcionam como uma válvula de escape.

– Quando os filhos vêm de um resultado negativo no vestibular anterior, os pais precisam acolher a frustração por mais difícil que seja e devem lembrá-los que eles são amados e capazes de realizarem seus objetivos. Nesses momentos, eles costumam estar com as autoestimas abaladas e desacreditados dos seus próprios potenciais. Outro ponto importante é recordar o quanto eles evoluíram nos estudos, que isso faz muita diferença e que estão muito mais preparados para a próxima prova.

– Os pais podem e devem conversar com os filhos sobre carreiras e profissões, contudo é importante entender que a escolha deve ser dos filhos. Os pais precisam confiar na capacidade de sua prole de fazer escolhas e lidar com o que vem em conjunto. Mesmo que mudem em algum momento é importante que tenham consciência das decisões tomadas. Ou seja, que foram decisões escolhidas por eles mesmos e não para agradar alguém. Os pais não podem decidir pelo aluno qual profissão seguir, mas podem demonstrar para o aluno porque pensam que a profissão A ou a B é mais importante.