Correio dos Campos

Quer evitar a infecção urinária no verão? Urologista ensina como se prevenir da doença

Roupa justa e biquini molhado é combinação perfeita para a inflamação
17 de janeiro de 2020 às 14:33
(Reprodução/Internet)

MAPA – Só quem já teve infecção urinária sabe o quanto é desconfortável sentir os sintomas até que a doença seja curada, mas a boa notícia é que com alguns cuidados é possível evitar a doença e curtir o verão, período do ano que as mulheres devem ficar mais atentas para afastar o risco da inflamação.

Médico urologista no Super Dr. Saúde Integrada (Ponta Grossa/PR), Ricardo Jeczmionski explica que como a mulher possui o canal urinário (uretra) mais curto que o do homem e no calor fica mais exposta a praia, ao mar e a piscina, tem mais chance de desenvolver a infecção urinária, além é claro do uso prolongado do biquini molhado. Outro vilão são as roupas justas que ajudam na proliferação de bactérias e isto tanto no calor quanto no inverno. Há ainda o cálculo urinário que aumenta as chances de infecções e neste caso tanto em mulheres quanto homens.

Nas mulheres existe ainda o aumento da incidência entre as sexualmente ativas e após o início da menopausa.

Para evitar todo este desconforto da infecção e preocupação, o médico recomenda a ingestão de líquidos diariamente em grande quantidade, tratamento da constipação (intestino preso), realização de atividades físicas regulares e urinar após a relação sexual. Por outro lado, o uso de suco de frutas cítricas e de cranberry pode funcionar para algumas pessoas, porém não existe comprovação cientifica para uso em todos os pacientes.

O urologista aconselha que aos primeiros sintomas da doença, que são dor ao urinar e no abdome, aumento das idas ao banheiro para fazer o xixi e em alguns casos o sangramento na urina, a paciente procure ajuda médica. “A infecção urinaria causa irritação da mucosa da bexiga podendo levar ao sangramento na urina (hematuria), o sangramento tende a melhorar com o tratamento adequado para infecção”, esclarece.

Mulheres com dois episódios comprovados em seis meses ou três durante o ano, devem procurar um especialista para investigar possíveis causas de infecção de repetição.