Correio dos Campos

Pesquisadora parabeniza UniSecal pelas práticas desenvolvidas na Justiça Restaurativa

Dra. Petronella também destacou a importância do centro universitário para a consolidação e evolução das metodologias consensuais de solução de conflitos
11 de setembro de 2019 às 14:28
(Divulgação/UniSecal)

COM ASSESSORIAS – O auditório da Ordem dos Advogados do Brasil – Ponta Grossa (PR) recebeu na última terça-feira, 10 de setembro, a continuação do ‘II Fórum de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Direitos Humanos’. A palestra da pesquisadora internacional, Dra. Petronella Maria Boonen, abordou o tema a ‘Não-Violência como princípio da Justiça Restaurativa’. Além disso, a doutora em Educação parabenizou as iniciativas da JR que são realizadas no Centro Universitário Santa Amélia (UniSecal).

Com a participação de diversos acadêmicos, pesquisadores e professores de Ponta Grossa e também de outras regiões do Brasil, Petronella apresentou algumas práticas sobre os métodos consensuais de solução de conflitos e direitos humanos, além de que promoveu uma reflexão com os participantes sobre a ‘não-violência’ nessas metodologias.

Apesar das crescentes práticas de JR, Petronella explica que o Brasil necessita promover uma maior diversidade desses procedimentos restaurativos. “Você tem muitas possibilidades. Porém, precisamos formar facilitadores que tenham o coração na Justiça Restaurativa e que não apliquem somente uma técnica fechada. Isso se dá por meio de prática atrás de prática. Nós necessitamos no Brasil, urgentemente, diversificar essas atividades”, comenta a pesquisadora.

UniSecal é destaque

A UniSecal tem se firmado como um ‘Centro Universitário Restaurativo’, visto que a instituição, recentemente, se tornou um polo avançado do Centro Judiciário de Soluções de Conflitos e Cidadania (CEJUSC-PG). Todo esse destaque da UniSecal para a Justiça Restaurativa impressionou a pesquisadora internacional, que tem trabalhos realizados na Guatemala, Peru, Colômbia, Argentina, Uruguai, Paraguai, Romênia, Bolívia e Áustria.

De acordo com Petronella, o que é desenvolvido na UniSecal é visto em universidades dos Estados Unidos, por exemplo. “Há tentativas de aplicações da JR em instituições de ensino na região Nordeste do Brasil, por exemplo. Porém, a UniSecal está de parabéns pelo o que tem feito. Vendo várias pessoas envolvidas com o evento, fiquei realmente impressionada. O centro universitário reconecta as pessoas a partir de um conflito”, enfatiza Boonen.

Importância das pesquisas científicas

A UniSecal tem desenvolvido grupos de pesquisas tanto na graduação em Direito, como na pós-graduação em Justiça Restaurativa e Mediação de Conflitos. Essas atividades, segundo a Dra. Petronella, são essenciais para a consolidação e evolução dos métodos consensuais de solução de conflitos e direitos humanos. “É muito importante a participação da academia. Nós precisamos de pesquisas, pois, o Brasil, carece de um centro universitário que desenvolva a iniciação científica. Mas, também, a realização de avaliações e indicadores de impactos da JR”, finaliza a palestrante.

‘II Fórum’

O ‘II Fórum de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos e Direitos Humanos’ foi realizado pela UniSecal, em parceria com o CEJUSC-PG, Instituto Mundo Melhor (IMM) e Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais Aplicadas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (PPGCSA-UEPG).
Outras informações no site do centro universitário (http://unisecal.edu.br/) ou no telefone da Central de Relacionamento da instituição: (42) 3220-6700. O número é o mesmo para ligações ou mensagens via WhatsApp.