Correio dos Campos

Mercado da construção civil tem aquecimento na região dos Campos Gerais

Execução de empreendimentos de maior porte e fiscalizações realizadas pelo Crea-PR e prefeituras refletem o aquecimento do mercado da construção civil
22 de julho de 2019 às 15:37
(Divulgação)

COM ASSESSORIAS – O mercado da construção civil teve um aquecimento de 10% no primeiro semestre de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado, na região dos Campos Gerais. É o que mostra o levantamento do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná (Crea-PR), referente às Anotações de Responsabilidade Técnica (ARTs), que são registradas por profissionais de Engenharia junto ao Conselho. Os números são referentes à Regional Ponta Grossa e englobam execuções de obras civis e serviços como avaliações, perícias e projetos.

De janeiro a junho deste ano foram registradas 2.900 ARTs e, no primeiro semestre de 2018, foram 2.653 emissões de ARTs na Regional do Crea-PR em Ponta Grossa, que contempla 22 municípios que fazem parte das Inspetorias de Ponta Grossa, Castro e Telêmaco Borba. Com exceção da Inspetoria de Telêmaco Borba, as de Ponta Grossa e Castro apresentaram aumento nas emissões de ARTs. Na Inspetoria de Ponta Grossa foram 1.766 ARTs, incremento de 12% em relação ao primeiro semestre de 2018 e, na inspetoria de Castro, o aumento foi de 6%, passando de 585 para 622 Anotações.

Entre os municípios, Castro apresentou aquecimento de 19% no mercado da construção civil, passando de 227 para 270 emissões de ARTs. Em Ivaí, o número de ARTs saltou de 29 para 66, aumento de 127%. Ponta Grossa registrou incremento de 10%, passando de 1.291 para 1.428 emissões no primeiro semestre de 2019. Em Arapoti, Carambeí, Curiúva, Imbaú, Imbituva, Palmeira, Piraí do Sul, Porto Amazonas, Sapopema, Sengés, Teixeira Soares, Telêmaco Borba e Tibagi também foi crescente a emissão de ARTs da área de Engenharia Civil. Já as cidades de Ipiranga, Jaguariaíva, Ortigueira, Reserva, São João do Triunfo e Ventania registraram queda no mercado da construção civil.

“O número de ARTs serve como indicador da economia do Estado, das regiões e municípios nas áreas da Engenharia, já que os profissionais e empresas destas áreas estão sujeitos ao registro compulsório da ART quando são contratados para a execução de obras e prestação de serviços”, explica o gerente do Crea-PR em Ponta Grossa, o Engenheiro Agrônomo Vânder Della Coletta Moreno. Ainda segundo ele, o aumento elevado e pontual do número de ARTs registrado em alguns municípios da região é resultante do aquecimento localizado do mercado da construção civil em função da execução de empreendimentos de maior porte, como também das ações de fiscalização do Crea-PR ou das prefeituras, ocasionando a regularização das obras e consequente contratação de serviços de Engenharia.