Correio dos Campos

Capal cresce 17% em 2018

Em reunião que contou com conselhos de Administração e Fiscal foi aprovado o orçamento do próximo ano; na ocasião, diretores, funcionários e familiares acompanharam palestra do professor Eugenio Mussak
5 de dezembro de 2018 às 14:41
(Divulgação/Capal)

COM ASSESSORIAS – A Capal Cooperativa Agroindustrial, com sede em Arapoti (PR), deve crescer 17% no faturamento em 2018, alcançando R$ 1,4 bilhão ante R$ 1,2 bilhão do ano anterior.

Anualmente, os conselhos de Administração e Fiscal, Diretoria Executiva, gerências e coordenações da cooperativa se reúnem para uma retrospectiva das estratégias do ano, discutem as metas e lançam o orçamento do ano seguinte. Nesta ocasião, a reunião ocorreu nos dias 23 e 24 de novembro, em Cornélio Procópio (PR).

No primeiro dia do encontro, a Capal reuniu 50 pessoas, entre conselheiros, diretores, gerentes e familiares para assistiram a palestra de Eugenio Mussak sobre o equilíbrio entre vida pessoal e carreira. Além de palestrante, Mussak é professor e empresário. Ele contabiliza cerca de 20 mil aulas ministradas e mais de mil palestras realizadas para empresas, universidades e congressos no Brasil e exterior.

Otimismo

O presidente do Conselho de Administração da cooperativa, Erik Bosch, está otimista quanto ao próximo ano, pois o cenário é diferente. Segundo ele, haverá uma conjuntura positiva no País em 2019, o que envolve o setor agrícola, o mercado interno e externo e o novo Governo Federal.

“Apesar do segmento agropecuário estar em situação melhor que outros, os temores de 2018 estavam na falta de perspectiva quanto aos investimentos. Durante o ano, os ânimos estavam negativos, com medo de investir. Mas, com o novo governo, vemos uma formação ministerial mais técnica e podemos acreditar no futuro. Temos que confiar e investir no Brasil”, afirma Bosch.

O diretor-financeiro da Capal, Marco Rumen, destaca que, mesmo com todas as dificuldades que o Brasil atravessou, a cooperativa conseguirá completar o ano realizando o que foi planejado. A exceção, informa ele, é o setor de carne suína, mas que também traz uma expectativa melhor para 2019. “O ânimo dos investidores está maior no Brasil, além disso, a Rússia começou a abrir mercado para a carne suína brasileira. Apesar de nem todas as plantas do País terem sido ainda contempladas, essa abertura começa a desafogar o mercado interno”, avalia Rumen.

Bosch reforça que, diante de uma crise, é necessário apresentar novas soluções. “No caso da suinocultura, mesmo com essa situação, vamos continuar investindo, mas focados em eficiência. Vamos produzir mais com menos”, afirma.

Para o orçamento do próximo ano ser apresentado, profissionais da Capal levam em consideração a atual situação do País e do mundo e as perspectivas sobre questões como preço de commodities, mercado, política e fatores que envolvem a cadeia agropecuária. Nessa época, estava, segundo o presidente, “extremamente difícil, seja pela greve dos caminhoneiros ou pelo Governo que não conseguiu trabalhar mais”. Com o tempo, a situação ficou mais clara, segundo ele.

“É o décimo ano que o orçamento é apresentado e aprovado neste formato, em que cada gerente apresenta os números e os resultados da sua área de negócio. Essa forma de apresentação é muito positiva”, conclui Rumen.