Correio dos Campos

Porto de Paranaguá bate recorde de carregamento em 24 horas

18 de agosto de 2017 às 21:20
Corredor de exportação supera em 22% a movimentaçã de grãos.

O Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá bateu mais um recorde . Desta vez foi o de embarque de grãos num período de 24 horas pelo Corredor de Exportação. Ao todo, foram embarcadas 134.057 toneladas de milho e farelo de soja nos três berços do corredor. A marca foi atingida na quarta-feira (16).

O carregamento supera em 18,7% o recorde anterior, alcançado em agosto de 2014, quando foram embarcadas no corredor de exportação 112.900 toneladas de grãos no intervalo de 24 horas.

O resultado comprova o aumento de produtividade do Porto de Paranaguá no escoamento de grãos, após investimentos públicos que totalizam cerca de R$600 milhões. “Tivemos muitos dias de chuva na última semana. Bastou que tivéssemos uma janela de tempo bom para que voltássemos a carregar com agilidade máxima no corredor de exportação”, afirma o diretor-presidente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz Henrique Dividino.

DETALHES – Os navios que contribuíram para o recorde carregaram das 16hs do dia 15 de agosto até as 16hs do dia 16 de agosto. No berço 212 estava atracado o navio Star Nina, vindo da Índia com destino à Holanda, e que carregou em 24h 40.384 toneladas de farelo de soja. No berço 213, o navio Three Star – vindo da Índia com destino a Singapura – carregou 44.764 toneladas de milho. Já no berço 214, o navio Ssi Excellent – vindo da África do Sul com destino ao Japão – carregou 48.908 toneladas de milho.

INVESTIMENTOS – O Porto de Paranaguá recebeu, desde 2011, o maior pacote de investimentos da sua história. Foram R$ 624 milhões em obras que deram mais agilidade e aumentaram a produtividade do porto. Prova disso é que inúmeros recordes foram batidos nos últimos anos. No primeiro semestre de 2017, por exemplo, foi registrada a maior movimentação da história do Porto em um período de seis meses: 25 milhões de toneladas operadas.

Além da expansão nos granéis sólidos, o Porto registrou os maiores volumes de movimentação de cargas gerais (veículos, equipamentos agrícolas, peças industriais) e granéis líquidos em sua história neste mesmo período.

Entre os investimentos estão obras de repotenciamento, reformas do cais, troca de equipamentos, campanhas de dragagem e novos processos automatizados que dão mais agilidade e segurança nas operações

Foram adquiridos quatro novos shiploaders (equipamento que carrega com grãos os navios cargueiros), substituindo os antigos, que datavam da década de 1970. Nesta gestão também foram adquiridos dez novos guindastes, novas balanças para pesagem dos caminhões, novos tombadores e demais componentes para descarga. O Porto ganhou ainda scanners para inspeção de cargas, novas guaritas informatizadas e novo acesso ao Pátio de Triagem foram instalados, a implantação do APPA WEB (Porto Sem Papel) e a nova iluminação (em LED) da avenida portuária.